A mulher é como o pão, está sempre a olhar para a mão.
Atribui às mulheres a ideia de estarem frequentemente interessadas em ganhos materiais ou em quem lhes pode dar vantagens.
Versão neutra
Há quem esteja sempre atento ao que pode ganhar ou receber.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
Trata‑se de um ditado popular de origem oral, comum em ambientes rurais e urbanos de língua portuguesa, sem registo documental preciso. - É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Depende do contexto: em conversas informais pode aparecer, mas é problemático por reproduzir estereótipos de género e pode ofender. Evite em contextos formais ou profissionais. - Que alternativas existem para evitar generalizações?
Usar versões neutras, por exemplo: «Há pessoas que estão sempre atentas ao que podem ganhar», ou descrever comportamentos concretos em vez de atribuir características a um grupo. - O provérbio implica que todas as mulheres agem assim?
Não; como muitos provérbios, generaliza. É uma expressão cultural que reflete preconceitos e não uma verdade universal.
Notas de uso
- Uso informal e coloquial; aparece em conversas familiares ou entre conhecidos.
- Tom frequentemente jocoso, sarcástico ou pejorativo; pode ser usado para justificar desconfianças sobre motivações económicas.
- Não é adequado em contextos formais ou profissionais devido ao carácter generalizador e potencialmente ofensivo.
- Ao usar, é importante ter em atenção o impacto de estereótipos de género e o contexto social.
Exemplos
- Quando ela voltou a pedir ajuda financeira, ele comentou entre amigos: «A mulher é como o pão, está sempre a olhar para a mão.»
- Numa discussão sobre prioridades, Maria contrapôs: «Não é justo dizer isso de todas as mulheres — há quem esteja sempre atento ao que pode ganhar.»
Variações Sinónimos
- A mulher é como o pão, está sempre à mão (variante coloquial)
- Está sempre a olhar para a mão (forma abreviada e mais comum em fala)
- Há quem esteja sempre a olhar para a mão (versão menos marcada por género)
Relacionados
- Quem paga, manda (prover material influencia poder)
- Não há pão sem trabalho (valorização do valor material)
- Cada um por si e Deus por todos (observação sobre interesses pessoais)
Contrapontos
- Generalizações reduzem a complexidade das motivações individuais.
- Frases que reforçam estereótipos de género contribuem para desigualdades.
- Abordagens mais justas referem-se a comportamentos individuais em vez de características de grupo.
Equivalentes
- inglês
The woman is like bread; she's always looking at the hand. (tradução literal) / A neutral paraphrase: Some people are always looking for material gain. - espanhol
La mujer es como el pan, siempre mira la mano. (tradução literal) / Parafraseo neutro: Hay personas que siempre están atentas a lo que pueden ganar.