A quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.
A quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.
Quem deseja ou pratica mal contra outra pessoa acaba por atrair para si um infortúnio semelhante; sugere retribuição ou justiça moral eventual.
Versão neutra
Quem procura prejudicar o vizinho pode acabar por sofrer o mesmo prejuízo.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que quem procura prejudicar os outros tende a ver as consequências desse comportamento voltar para si; é uma expressão de crença na retribuição moral ou social.
Posso usar este provérbio em contextos formais? Pode ser usado com cautela para ilustrar um ponto ético ou moral, mas não substitui argumentos factuais ou provas em contextos legais e profissionais.
O provérbio implica que o mundo é sempre justo? Não; o provérbio expressa uma expectativa ou advertência cultural sobre retribuição, mas não garante justiça automática nem imediata.
Notas de uso
Usa-se como aviso ou repreensão contra ações maliciosas em comunidade ou no trabalho.
Traduz uma crença na retribuição (moral, social ou prática) mas não é prova de causalidade imediata.
Evita-se como argumento em contextos legais ou técnicos: não substitui evidência ou processo.
Pode aparecer em conversas informais, educacionais ou em literatura oral e escrita.
Exemplos
Se continuares a espalhar boatos sobre o Luís, lembra-te: a quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.
Não vale a pena sabotar o projeto do colega; a quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho — isso costuma voltar contra quem o faz.
Ela sempre tentou prejudicar os outros na vila e acabou isolada; provou-se o velho ditado: a quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.
Variações Sinónimos
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem faz mal, recebe mal.
O mal que se faz volta.
Relacionados
Cada um colhe o que semeia.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Não faças aos outros aquilo que não queres para ti.
Contrapontos
Nem sempre há retribuição imediata ou visível; injustiças podem persistir sem correção automática.
Não deve justificar passividade: se houve prejuízo ou crime, o recurso correto é a denúncia e os meios legais.
Interpretar o provérbio como destino inevitável pode encorajar fatalismo em vez de ação responsável.