À raposa indolente, não lhe cai a comida no dente.
A expressão adverte que a preguiça não traz recompensas: quem não age ou não trabalha não recebe benefÃcios.
Versão neutra
Quem não se esforça não recebe os frutos; é preciso agir para obter recompensas.
Faqs
- Qual é o sentido desse provérbio?
Significa que a preguiça ou a inação não trazem benefÃcios: é necessário esforçar‑se ou tomar iniciativa para obter o que se deseja. - Quando devo usar este provérbio?
Use‑o em contextos informais para exortar alguém a trabalhar ou a tomar iniciativa, evitando‑o em discussões sobre desemprego, doença ou exclusão social. - O provérbio é ofensivo?
Pode ser percebido como crÃtico ou julgador; é preferÃvel moderar o tom ou escolher alternativas menos estigmatizantes quando o contexto envolve vulnerabilidade. - Existe uma versão mais neutra?
Sim — por exemplo, 'Quem não se esforça não recebe recompensas' transmite a mesma ideia sem imagens potencialmente pejorativas.
Notas de uso
- Registo: popular e coloquial; usado em contextos informais.
- Tom: admonitório — pode ser dito com intenção pedagógica ou crÃtica.
- Situações de uso: para exortar alguém à iniciativa, ao trabalho ou à responsabilidade pelas próprias necessidades.
- Cautela: evita‑lo quando se discute desemprego involuntário ou desigualdades estruturais, pois pode estigmatizar.
- Alternativas mais neutras: 'Quem não tenta, não chega lá' ou 'Não há recompensas sem esforço'.
Exemplos
- Quando o João se queixou por não ter dinheiro para a viagem, a avó respondeu: 'À raposa indolente, não lhe cai a comida no dente' — lembra‑te de poupar e trabalhar para conseguires o que queres.
- No conselho de equipa disseram-lhe que não podia esperar promoções sentado; em termos práticos, 'quem não se esforça não é recompensado'.
Variações Sinónimos
- Quem não trabalha não come.
- Não há almoços grátis.
- Quem não arrisca não petisca.
- Quem não se mexe, não ganha.
Relacionados
- Quem não trabalha não come.
- Quem não arrisca não petisca.
- Não há almoços grátis.
Contrapontos
- Há casos em que a falta de rendimento resulta de desemprego involuntário, doença ou ausência de oportunidades — a responsabilidade individual não explica tudo.
- A sorte ou oportunidades fortuitas podem beneficiar pessoas sem esforço; nem tudo é previsÃvel pela ética do trabalho.
- PolÃticas sociais e apoio comunitário existem precisamente para mitigar situações em que o esforço individual não é suficiente.
Equivalentes
- Português (variante mais comum)
Quem não trabalha não come. - Inglês
He who does not work shall not eat. - Espanhol
Quien no trabaja, no come. - Francês
Qui ne travaille pas ne mange pas. - Latim (máxima tradicional)
Qui non laborat, non manducat.