Ama o próximo como a ti mesmo

Ama o próximo como a ti mesmo.

Mandato ético para tratar os outros com a mesma consideração e respeito com que se trata a si próprio.

Versão neutra

Trata os outros como gostarias que te tratassem.

Qual é a origem deste provérbio?
Tem origem na Bíblia: surge em Levítico 19:18 e é reiterado por Jesus nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas). Tornou‑se um princípio ético influente além do contexto religioso.
Como posso aplicar este princípio no dia a dia?
Aplicar implica considerar o impacto das suas ações sobre os outros, agir com respeito e empatia, e procurar soluções que preservem a dignidade alheia, sem pôr em risco a sua própria integridade.
O provérbio exige altruísmo absoluto?
Não necessariamente. A máxima recomenda consideração recíproca, mas deve ser ponderada com outras exigências morais, como justiça, proteção pessoal e limites saudáveis.
É um princípio universal?
É uma regra ética largamente difundida em muitas tradições, mas a sua interpretação e alcance variam conforme contextos culturais, filosóficos e religiosos.

Frequentemente usada em contextos religiosos, morais e educativos para incentivar empatia e respeito mútuo.
Pode servir de base para decisões pessoais e políticas, mas não é uma norma jurídica vinculativa por si só.
Nem sempre deve ser aplicada literalmente: exige ponderação quando a proteção pessoal, a justiça ou a segurança entram em conflito.
Tem conotação universal, mas a sua interpretação e aplicação variam segundo tradições culturais e teológicas.

No voluntariado, recordamos o princípio 'Ama o próximo como a ti mesmo' para garantir que cuidamos dignamente de quem ajudamos, sem humilhar nem explorar.
Num conflito entre colegas, aplicar o provérbio pode significar ouvir atentamente a posição do outro antes de responder, colocando-se no lugar dele.
Ao decidir políticas sociais, gestores podem usar a máxima como orientação para criar medidas que respeitem a dignidade de todos os cidadãos.
Na vida quotidiana, significa não impor aos outros sofrimentos ou privações que não aceitaríamos para nós próprios.

Aplicação literal sem limites pode ignorar necessidade de autorrespeito e proteção pessoal; amar o próximo não obriga a aceitar dano.
Em algumas situações, interesses conflitantes exigem princípios complementares, como justiça ou direitos individuais, em vez de simples simetria de tratamento.
Diferenças culturais e morais podem levar a interpretações divergentes do que significa 'amar' ou 'tratar bem' alguém.