Ao que não é leal no pouco não confies o muito.

Não se deve confiar responsabilidades maiores a quem não cumpre ou não é honesto nas menores.

Versão neutra

Não confies responsabilidades maiores a quem não cumpre ou não é leal nas pequenas.

Quando devo aplicar este provérbio?
Ao avaliar se alguém merece maior responsabilidade ou confiança; especialmente útil para decisões de delegação, nomeações e atribuição de recursos.
Pode ser usado como regra absoluta?
Não. É um princípio prático, mas deve ser complementado com avaliação das circunstâncias, potencial de melhoria e evidências específicas.
Que sinais concretos procurar nas 'pequenas' tarefas?
Pontualidade, cumprimento de instruções, honestidade, cuidado com recursos e consistência no desempenho.

Emprega‑se para justificar cautela ao delegar responsabilidades ou recursos significativos.
Serve como critério prático: o comportamento em tarefas pequenas é indicador do comportamento em tarefas maiores.
Não é uma regra infalível — deve ser complementado com avaliação contextual e oportunidade de mudança.
É útil em contexto profissional, financeiro e em relações pessoais, quando se decide confiar ou investir.

O chefe recusou-lhe a gestão do novo projeto porque, nos trabalhos menores, já tinha falhado prazos; ao que não é leal no pouco não confies o muito.
Maria não lhe deixou a chave da loja: sabia que, se não atendia os clientes em tarefas simples, não podia confiar‑lhe o turno inteiro.
Ao escolher um tesoureiro para a associação, optámos por alguém que já mostrou rigor nas pequenas contas — não confias no muito a quem falha no pouco.

Comportamento passado em tarefas pequenas nem sempre prevê desempenho se as circunstâncias mudarem (formação, supervisão, incentivos).
Aplicar o provérbio sem permitir oportunidades de crescimento pode ser injusto e bloquear desenvolvimento.
Em algumas funções, competência para grandes responsabilidades não se mede por pequenas obrigações — o contexto e as competências específicas contam.