Ao vilão dá-se o pé, ele quer a mão

Ao vilão dá-se o pé, ele quer a mão.
 ... Ao vilão dá-se o pé, ele quer a mão.

Alertar que uma pequena concessão a alguém de má fé pode levar a exigências maiores.

Versão neutra

Uma pequena cedência a alguém desonesto pode levar a exigências maiores.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer avisar sobre o risco de pequenas concessões tornarem-se exigências maiores, especialmente perante comportamentos repetidos de aproveitamento.
  • É ofensivo chamar alguém de 'vilão' ao usar este provérbio?
    O termo 'vilão' tem conotação negativa; usar o provérbio pode ser interpretado como acusatório. Recomenda-se cautela e avaliar se não é preferível uma formulação mais neutra.
  • Como agir se temo que alguém 'queira a mão' após eu ceder?
    Defina limites claros antes de ceder, documente acordos quando relevante e comunique expectativas. Se o comportamento de aproveitamento se repetir, considere medidas corretivas.

Notas de uso

  • Usado para aconselhar prudência ao ceder a alguém cujas intenções são duvidosas.
  • Aplica-se em contextos pessoais, negociações comerciais, política e gestão de conflitos.
  • Tonalidade cautelosa e potencialmente pejorativa: classifica a outra parte como ‘vilão’.
  • Não é adequado para justificativas de falta de generosidade em todas as situações; emprega-se quando existem sinais de abuso de confiança.

Exemplos

  • Na reunião, ceder aos prazos extra acabou por aumentar as exigências do fornecedor; ao vilão dá-se o pé, ele quer a mão.
  • Os pais decidiram não ceder sempre às birras; sabem que ao vilão dá-se o pé, ele quer a mão.
  • Em negociação, o diretor lembrou: podemos ser flexíveis, mas com limites — uma pequena concessão não pode virar regra.

Variações Sinónimos

  • Quem dá o dedo, quer a mão.
  • Dar o dedo e perder o braço.
  • Quem cede demais perde o controle.
  • Dá-se o pé, querem a mão.

Relacionados

  • Quem dá o dedo, quer a mão.
  • Quem dá o dedo perde o braço.
  • Põe-te em guarda.
  • Confiar, mas confirmar.

Contrapontos

  • Em algumas situações, ceder inicialmente pode criar boa vontade e resolver conflitos — a insistência em não ceder pode agravar tensões.
  • Classificar alguém como 'vilão' pode impedir a reconciliação ou a avaliação justa do seu comportamento; é importante distinguir entre erro isolado e padrão de abuso.
  • Políticas rígidas de não-concessão podem ser contraproducentes em relações comerciais de longo prazo.

Equivalentes

  • inglês
    Give someone an inch and they'll take a mile.
  • espanhol
    A quien le das un dedo, quiere la mano.
  • português (variação)
    Quem dá o dedo quer a mão.