Vilão comido, vilão fugido.
Alerta contra conclusões precipitadas: algo ou alguém que parece resolvido ou vencido pode afinal escapar ou reaparecer.
Versão neutra
Não devemos presumir que um problema está resolvido só porque parece estar; o culpado ou o perigo pode escapar.
Faqs
- Quando se usa este provérbio?
Usa-se para avisar contra conclusões ou comemorações prematuras quando um problema ou adversário ainda não foi definitivamente superado. - Tem origem histórica conhecida?
Não há registo fiável de autor ou data de origem; trata‑se de um provérbio popular transmitido oralmente. - É adequado em contexto formal?
É sobretudo informal. Em contextos formais é preferível uma formulação neutra, por exemplo: «Não devemos presumir que o assunto está encerrado.»
Notas de uso
- Tom: aconselhador e cauteloso; frequentemente usado para prevenir optimismo prematuro.
- Registo: informal, próprio de conversas quotidianas e comentários sobre processos, conflitos ou problemas ainda não definitivamente resolvidos.
- Contextos típicos: justiça/casos legais, disputas laborais, negociações, e situações em que uma aparente solução pode ser ilusória.
Exemplos
- Os jornalistas anunciaram a detenção do suspeito, mas muitos repetiram: “vilão comido, vilão fugido” — há sempre o risco de fuga ou anulação da prova.
- Disseram que a questão do contrato estava resolvida, mas eu avisei: 'vilão comido, vilão fugido' — ainda pode surgir um recurso.
Variações Sinónimos
- Não cantar vitória antes do tempo
- Não vender a pele do urso antes de o haver caçado
- Não contar os ovos antes de saírem
Relacionados
- Não cantar vitória antes do tempo
- Não vender a pele do urso antes de o haver caçado
- Cuidado com falsas aparências
Contrapontos
Equivalentes
- Inglês
Don't count your chickens before they hatch / Don't celebrate victory too soon. - Espanhol
No cantes victoria antes de tiempo / No vendas la piel del oso antes de cazarlo. - Francês
Il ne faut pas vendre la peau de l'ours avant de l'avoir tué.