Cão, quando come, não quer companhia.

Indica que alguém, ao satisfazer uma necessidade ou interesse próprio, prefere ficar sozinho e não aceitar partilha ou intromissões.

Versão neutra

Quando alguém satisfaz uma necessidade ou beneficia de algo, tende a ficar sozinho e não aceitar interferências ou partilhas.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, quando alguém está a gozar de algo ou a satisfazer uma necessidade, essa pessoa prefere ficar só e pode recusar partilha ou interferência de outros.
Em que situações posso usar este provérbio?
Em contextos informais para comentar atitudes egoístas — por exemplo, quando alguém não partilha recursos, monopoliza um benefício ou recusa ajuda enquanto obtém vantagem.
É ofensivo dizer a alguém este provérbio?
Pode ser interpretado como crítica. É melhor usá‑lo com cuidado, evitando‑o em situações delicadas ou formais, e preferindo explicações diretas se se pretende resolver um conflito.

Usa‑se para criticar atitudes egoístas ou individualistas, especialmente quando alguém recusa ajuda ou companhia ao obter algo de valor.
Tom: informal; pode soar pejorativo se dirigido a alguém de forma acusatória. Evitar em contextos formais ou sensíveis.
Aplicações práticas: observar comportamentos em família (alguém que não partilha comida/recursos) ou no trabalho (quem monopoliza benefícios).
Não implica necessariamente maldade: também descreve pessoas que, por timidez ou concentração, preferem ficar sozinhas enquanto usufruem de algo.

Depois de ganhar a promoção, o João passou a recusar convites para partilhar os lucros com a equipa — cão, quando come, não quer companhia.
Quando a avó recebe a pensão extra, guarda tudo para ela e não deixa os netos escolherem nada; é um caso de 'cão, quando come, não quer companhia'.
Na reunião, quem recebeu o contrato não quis discutir a partilha de tarefas — comportamento típico de quem, 'quando come, não quer companhia'.