Chaves à cintura, cães à lareira.
Conselho à prudência e organização doméstica: levar as chaves consigo e manter a casa sob controlo; usado figurativamente para incitar a preparação e a prevenção.
Versão neutra
Leve as chaves consigo e mantenha os cães junto à lareira — estar preparado e manter o lar seguro.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
Não há registo de origem literária conhecida. Parece tratar‑se de uma expressão de uso oral, possivelmente regional, ligada ao contexto rural e doméstico. - Quando posso usar este provérbio?
Use‑o para aconselhar preparação ou prudência, por exemplo ao sair de casa, na organização de tarefas ou quando se pretende prevenir problemas. É mais adequado em registos informais.
Notas de uso
- Frequentemente usado em contexto rural ou familiar, mas aplicável em sentido figurado na vida quotidiana e no trabalho.
- Expressa uma atitude preventiva — garantir meios de saída/fecho (chaves) e manter a casa/assuntos seguros (cães junto ao lume).
- Tom coloquial; adequado em conversas informais, advertências e comentários de sentido prático.
- Não é um provérbio de origem documentada em fontes eruditas; pode ser regional ou de uso oral.
Exemplos
- Antes de seguir viagem, disse ao filho: 'Chaves à cintura, cães à lareira' — certifica-te de que trancaste tudo e que estão a salvo.
- Na reunião sobre a mudança de turno, o chefe usou o provérbio para sublinhar a ideia de prevenção: 'Chaves à cintura, cães à lareira' — tenham os procedimentos prontos.'
Variações Sinónimos
- Chaves ao cinto, cães junto ao lume
- Chaves ao cinto, cães à lareira
- Leva as chaves, prende os cães
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar
- Quem bem fecha, bem dorme
- Casa segura, mente tranquila
Contrapontos
- Quem não arrisca, não petisca (incentiva risco em vez de cautela)
- Deixar as portas abertas (atitude de liberalidade ou negligência)
Equivalentes
- inglês
Better safe than sorry (Melhor prevenir do que remediar) - espanhol
Más vale prevenir que curar (Mais vale prevenir do que curar)