De muitos perigos nos livra a falta de riquezas

De muitos perigos nos livra a falta de riquezas.

A ausência de bens materiais evita ou reduz alguns riscos e problemas que acompanham a riqueza, como inveja, roubo, dívidas e responsabilidades.

Versão neutra

A falta de riqueza evita alguns perigos associados à posse de bens materiais.

Este provérbio defende a pobreza?
Não necessariamente. Expressa uma observação prática: ter riqueza pode atrair certos perigos. Não é um elogio absoluto da pobreza nem uma proposta política.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar que evitar a acumulação de bens reduz responsabilidades, exposição pública ou conflitos — por exemplo, em debates sobre consumo, heranças ou estilo de vida.
Há excepções a esta ideia?
Sim. A riqueza pode reduzir riscos em áreas como saúde e segurança pessoal, e a pobreza tem perigos próprios. O valor do provérbio está em lembrar trade‑offs, não em estabelecer uma regra universal.

Usa‑se para justificar ou valorizar uma vida modesta ou o desapego aos bens materiais.
Tem tom prudente e conservador; pode ser usado tanto de forma neutra como irónica.
Não deve ser tomado como defesa absoluta da pobreza — há perigos próprios à carência económica.
Appropriado em discussões sobre prioridades, segurança pessoal e custo de oportunidade de possuir riqueza.

Depois de ver tantos amigos em conflitos por heranças, disse: «De muitos perigos nos livra a falta de riquezas», e preferiu uma vida simples.
Quando a família recusou investir em bens de luxo, o avô comentou que, por vezes, a pobreza protege: «De muitos perigos nos livra a falta de riquezas.»

A riqueza também pode oferecer proteção: recursos para segurança, melhor saúde e acesso a serviços.
A pobreza expõe a riscos próprios, como insegurança económica, falta de cuidados de saúde e vulnerabilidade social.
A posse de bens não traz necessariamente perigo se for acompanhada de prudência, anonimato e gestão responsável.