De nada, nada se faz.

Sem matéria-prima, esforço ou meios, não se obtêm resultados.

Versão neutra

Nada vem do nada.

Quando se deve usar este provérbio?
Usa-se para lembrar que é preciso investir tempo, trabalho ou recursos para obter resultados; é apropriado em conselhos práticos sobre projetos, estudo ou finanças.
Significa que nada surte efeito sem trabalho?
Sim, em termos gerais: o provérbio enfatiza causalidade prática — sem contributo (esforço, meios, materiais) dificilmente há resultado.
Qual é a origem histórica da expressão?
Deriva do princípio filosófico antigo resumido em latim como 'Ex nihilo nihil fit'. Esse sentido aparece na tradição grega e romana, mas a forma portuguesa é uma formulação popular sem autor conhecido.

Usado para sublinhar que resultados exigem investimento de tempo, trabalho ou recursos.
Empregado em contextos práticos: trabalho, finanças, ensino e projetos criativos.
Tom muitas vezes admonitório; pode soar ríspido se usado para justificar falta de apoio ou condições.
Não descreve impossibilidade absoluta — refere-se a causalidade prática e responsabilidade.

Se queres abrir um negócio, tens de investir e planear; de nada, nada se faz.
Os alunos que nunca estudam não podem esperar boas notas — de nada, nada se faz.
Pedir resultados imediatos sem dar recursos ao projeto é irrealista: de nada, nada se faz.

Em ciência e criatividade fala-se de emergência: fenómenos complexos podem surgir de interações simples, dando a sensação de algo 'novo' surgido do nada.
Algumas correntes teológicas e metafísicas discutem a possibilidade de criação ex nihilo (criação a partir do nada), que contraria a máxima prática do provérbio.
Em inovação, ideias inesperadas ou sorte podem produzir resultados sem um esforço directo visível — um lembrete de que o provérbio é uma regra geral, não absoluta.