Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
Reconhecer as falhas de um amigo, sentir compaixão ou pena por elas, mas não o censurar nem o atacar.
Versão neutra
Reconheço os defeitos do meu amigo; lamento-os, mas não o condeno.
Faqs
- Significa isto que devo aceitar tudo do meu amigo?
Não. O provérbio encoraja compreensão e lealdade, não a aceitação de comportamentos prejudiciais. É possível lamentar, apoiar a mudança e, se necessário, estabelecer limites. - Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se quando se quer defender um amigo perante críticas ou quando se quer expressar tolerância por pequenas falhas. Evite empregá‑lo para desculpar condutas graves. - Como diferenciar compaixão de cumplicidade?
Compaixão inclui reconhecer a falha e procurar apoio ou solução; cumplicidade implica ocultar ou proteger ativamente atos prejudiciais. Avalie impacto e consequências do comportamento.
Notas de uso
- Usa-se para defender a tolerância e a lealdade numa relação de amizade quando se conhece um defeito ou falha do outro.
- Tom: afetuoso e conciliador; pode aparecer em contextos familiares, informais ou em defesa pública de alguém.
- Aviso: não implica justificar comportamentos prejudiciais. Há diferença entre compaixão e conivência com ações graves.
Exemplos
- Quando soube que ele tinha mentido para se proteger, não o apoiei nisso, mas também não o ataquei — defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
- Perante as críticas à sua impaciência, respondi: 'Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo' — prefiro ajudá‑lo a melhorar em vez de o humilhar.
- Mesmo irritada com o atraso repetido, disse que compreendia os motivos; afinal, defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
Variações Sinónimos
- Lamento os defeitos do meu amigo, mas não o condeno.
- Os defeitos do amigo entristecem, não o incriminam.
- Perdoa‑se ao amigo, mesmo pelos seus defeitos.
Relacionados
- Perdoar é humano
- Amigos, amigos; negócios à parte
- Dar confiança, não humilhar
Contrapontos
- Às vezes é necessário confrontar e corrigir: a tolerância não substitui a responsabilidade.
- Não confundir compreensão com aceitação de comportamentos perigosos ou ilegais.
- Em certas situações, proteger a amizade pode impedir justiça ou recuperação.
Equivalentes
- inglês
My friend's faults I pity, but I do not condemn. - espanhol
Los defectos de mi amigo, los lamento pero no los maldigo. - francês
Les défauts de mon ami, je les déplore mais ne le maudis pas.