Do bem alheio todos somos generosos.

Critica a facilidade com que as pessoas mostram generosidade ou desprendimento quando se trata do que pertence a outros, mas não quando é seu.

Versão neutra

É fácil ser generoso com aquilo que pertence a outra pessoa.

Qual é a ideia central deste provérbio?
Que muitas pessoas mostram facilidade em ser generosas ou a favor de medidas vantajosas quando não têm de usar os seus próprios recursos; é uma crítica à hipocrisia e ao interesse próprio.
Em que contextos se usa este provérbio?
Em discussões sobre finanças, políticas públicas, responsabilidades partilhadas ou sempre que se quer chamar atenção para atitudes contraditórias entre falar e agir.
O provérbio tem origem conhecida?
Não há uma origem documentada específica para esta formulação; é uma observação popular sobre comportamento humano presente em várias línguas e culturas.
Como evitar o comportamento que o provérbio critica?
Praticando coerência entre palavras e actos: avaliar o impacto pessoal, contribuir quando possível e assumir responsabilidades em vez de apenas exigir sacrifícios alheios.

Usado muitas vezes em tom crítico ou irónico para assinalar hipocrisia ou interesse próprio.
Aplicável em contextos familiares, profissionais e políticos, especialmente quando se discute dinheiro, recursos ou sacrifícios.
Pode ser dito de forma geral (sobre comportamentos humanos) ou dirigido a pessoas específicas como reprovação.

No debate, todos pediam medidas sociais ambiciosas — depois, quando era para contribuir, lembravam-se do orçamento: do bem alheio todos somos generosos.
Ela criticou os que aprovavam projetos caros sem pensar nas consequências financeiras; afinal, do bem alheio todos somos generosos.