Homem comedido nunca trepa muito.
A pessoa excessivamente cautelosa ou que evita riscos dificilmente alcança grande progresso ou ascensão.
Versão neutra
Pessoa comedida raramente sobe muito na vida.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que a excessiva cautela e a falta de iniciativa tendem a limitar a subida social, profissional ou financeira de alguém. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar atitudes de excesso de prudência em contextos onde a progressão exige tomada de decisões e algum risco calculado — por exemplo, carreira, negócios ou investimentos. - É um provérbio sexista por usar «homem»?
Historicamente usa‑se «homem» como termo genérico, mas hoje é preferível formas neutras («pessoa», «quem») para evitar exclusões e modernizar o discurso. - Deve orientar sempre as decisões pessoais?
Não. É um lembrete sobre os custos potenciais da imobilidade; a escolha entre prudência e risco deve considerar contexto, objetivos e tolerância ao risco.
Notas de uso
- Usa‑se para criticar excessiva prudência quando se espera iniciativa ou ambição.
- Tom frequentemente moralizador; pode ser proferido com ironia ou reprovação.
- A palavra «homem» funciona aqui como termo genérico, embora seja aconselhável usar formas neutras em contextos atuais.
- Não é um conselho universal: aplica‑se sobretudo a situações onde a progressão depende de tomadas de risco calculadas (negócios, carreira, investimento).
Exemplos
- No escritório, ficou sempre no mesmo nível porque recusava projetos mais arriscados — como se costuma dizer, homem comedido nunca trepa muito.
- Ela decidiu não investir na sua ideia por medo de falhar; o colega comentou em tom de aviso: "homem comedido nunca trepa muito".
- Quando se fala de empreendedorismo, o provérbio é lembrado para sublinhar que, sem assumir riscos, dificilmente se alcança grande crescimento.
Variações Sinónimos
- Pessoa comedida não sobe muito.
- Homem comedido não chega longe.
- Quem não arrisca não progride (variação próxima no sentido prático).
Relacionados
- Quem não arrisca, não petisca (contraponto direto)
- Devagar se vai ao longe (visão mais favorável à prudência)
- Quem tudo quer tudo perde (aviso sobre ambição desmedida)
Contrapontos
- Quem não arrisca, não petisca — defende que sem risco não há ganho.
- A sorte favorece os audazes / Audentes fortuna iuvat — enaltece a iniciativa e a ousadia.
- Devagar se vai ao longe — sugere que prudência sustentada pode levar ao sucesso a longo prazo.
Equivalentes
- inglês
Nothing ventured, nothing gained; Fortune favors the bold (sentido prático/oposto) - espanhol
Quien no arriesga no gana. - francês
Qui ne risque rien n'a rien. - italiano
Chi non risica non rosica.