Infeliz daquele rato que tem apenas um buraco

Advertência contra depender de uma única solução ou recurso; quem só tem uma saída fica vulnerável se essa falhar.

Versão neutra

Infeliz quem só dispõe de uma única saída.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para o risco de depender de uma única solução, cliente, fonte de rendimento ou rota de fuga, especialmente em contextos de planeamento e gestão de risco.
Tem tom negativo ou ofensivo?
Normalmente tem um tom advertivo ou crítico, não ofensivo; serve para aconselhar cautela. Pode soar censurador se dirigido a alguém de forma acusatória.
É um provérbio antigo ou tem origem conhecida?
A origem específica não é bem documentada; trata-se de uma imagem popular (rato/buraco) usada em várias línguas para expressar vulnerabilidade por falta de alternativas.
Qual é a principal lição prática deste provérbio?
Criar alternativas e redundância: diversificar clientes, fontes de rendimento, backups e planos de contingência para reduzir riscos.

Usa-se de forma figurada, com tom de conselho ou aviso.
É adequado em contextos de planeamento, gestão de risco e relações profissionais ou financeiras.
Tem um registo popular e metafórico: usa a imagem do rato e do buraco como símbolo de abrigo/roteiro de fuga.
Pode ser dito de forma crítica para sublinhar negligência na prevenção ou falta de alternativas.

Numa economia instável, infeliz daquele empreendedor que tem apenas um grande cliente: fica sem negócio se o perder.
Quando armazenas documentos só num disco rígido, és como o rato com um só buraco — se o disco avaria, perdes tudo.
Confiar numa única fonte de rendimento pode ser perigoso; infeliz será quem não diversificar os meios de subsistência.

Especializar-se e focar recursos numa única atividade pode aumentar eficiência e qualidade (princípio da especialização).
Algumas situações exigem concentração de meios para obter vantagem competitiva; ter muitas opções pode dispersar esforços.