Julga-se pelas ações e não pela conta no banco.
Provérbios Brasileiros
Avalia-se o carácter e o valor de alguém pelas suas atitudes e comportamentos, não pela sua riqueza ou saldo bancário.
Versão neutra
Avalia-se pelas ações, não pelo saldo bancário.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que o valor ou o carácter de uma pessoa se devem avaliar pelas suas atitudes e decisões concretas, não pela sua riqueza material. - Quando é apropriado usar esta expressão?
É apropriado quando se quer enfatizar mérito, ética ou resultados práticos em vez de aparência ou estatuto económico, tanto em conversas correntes como em contextos profissionais moderados. - É um provérbio contra as pessoas ricas?
Não necessariamente; a frase critíca a avaliação baseada apenas na riqueza, não as pessoas em si. Contudo, pode ser percebida como crítica se usada para desvalorizar ou simplificar realidades económicas.
Notas de uso
- Usa-se para sublinhar que a reputação, a moral ou a competência se demonstram através de actos concretos e não pela ostentação de bens.
- Tom: pode ser moralizante ou aconselhador; adequado em contextos informais e formais quando se pretende enfatizar ética ou mérito.
- Evita generalizações: o provérbio funciona bem ao falar de avaliação pessoal, mas não substitui análise de contexto económico ou profissional.
- Em comunicações formais, prefere a versão neutra ou uma formulação mais explicativa para evitar tom julgador.
Exemplos
- Quando perguntaram quem deveria liderar o projecto, os colegas lembraram‑se de que julga‑se pelas ações e não pela conta no banco, escolhendo quem tinha experiência comprovada.
- Numa pequena comunidade, a notoriedade de um morador não o impedia de ser criticado quando as suas ações prejudicavam os outros — julga‑se pelas ações e não pela conta no banco.
- Ao avaliar candidatos para o cargo, o comité preferiu resultados concretos em vez de referências a riqueza pessoal: julga‑se pelas ações, não pela conta bancária.
Variações Sinónimos
- Avalia‑se pelas ações, não pelo saldo.
- Não é o que tens, é o que fazes.
- Quem age, mostra; quem exibe só mostra bens.
Relacionados
- As ações falam mais alto do que as palavras.
- Não se julga um livro pela capa.
- O bom nome vale mais que dinheiro.
Contrapontos
- Recursos financeiros podem permitir certas ações (ex.: investimento em formação, filantropia); ignorar o papel do capital pode simplificar demais a realidade.
- Em contextos profissionais ou contratuais, a capacidade financeira é relevante e não pode ser totalmente desconsiderada.
- Factores estruturais (herança, desigualdade, discriminação) condicionam o saldo bancário; julgamentos morais baseados apenas em riqueza podem ser injustos.
Equivalentes
- inglês
Judge by deeds, not by bank balance. - espanhol
Se juzga por las acciones, no por la cuenta bancaria. - francês
On juge par les actes et non par le compte en banque. - alemão
Man beurteilt nach Taten, nicht nach dem Bankkonto. - italiano
Si giudica dalle azioni, non dal conto in banca.