Mais vale engenho que força

Mais vale engenho que força.

A inteligência, habilidade ou criatividade resolvem problemas melhor do que a mera força física.

Versão neutra

A inteligência e a criatividade valem mais do que a força física.

Quando posso usar este provérbio?
Use-o quando quiser sublinhar que uma solução inteligente, criativa ou bem planeada é mais eficaz do que tentar resolver algo apenas com força física.
O provérbio encoraja a trapaça ou a manipulação?
Não necessariamente. O provérbio valoriza engenho e inteligência; a aplicação ética depende do contexto. Pode elogiar criatividade honesta ou, noutros casos, ser crítico se a ‘astúcia’ for desonesta.
É um provérbio ainda atual?
Sim. Continua atual em ambientes onde inovação, estratégia e técnica substituem ou complementam o recurso à força física.
Tem uma origem histórica conhecida?
A origem exacta é incerta; trata‑se de um provérbio popular transmitido oralmente e recolhido em diversas colecções de ditados em língua portuguesa.

Uso geral em situações em que a solução exige pensamento, planeamento ou habilidade técnica em vez de força bruta.
Tom neutro; pode elogiar astúcia positiva (criatividade, engenho) mas também ser usado de forma crítica se a ‘astúcia’ for manipuladora.
Adequado em contextos profissionais, educativos e pessoais; menos apropriado para justificar falta de esforço físico quando este é indispensável.
Registo informal a semi-formal; pouco usado em textos científicos, mais comum em conversas, crónicas e textos de opinião.

Numa equipa de engenharia, mais vale engenho que força: uma solução simples e bem pensada evita horas de trabalho inútil.
Quando o motor avariou, o mecânico resolveu o problema com engenho em vez de tentar forçar peças — poupou tempo e dinheiro.
Na negociação, convenceu o cliente com argumentos bem preparados; provou que mais vale engenho que força.

Em tarefas que exigem força física real (remoção de entulhos, certos trabalhos manuais), a força é indispensável — engenho pode não bastar.
Valorizar exclusivamente o engenho pode legitimar táticas manipuladoras ou pouco éticas; o provérbio elogia a inteligência, não a desonestidade.
Algumas soluções engenhosas exigem também recursos e implementação prática — o engenho precisa de meios para ter efeito.