Mais vale tarde do que nunca

Mais vale tarde do que nunca.

É preferível que algo aconteça tarde a que não aconteça de todo.

Versão neutra

É melhor que algo aconteça mais tarde do que não acontecer.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando um resultado tardio ainda tem utilidade ou quando se pretende consolar alguém por um atraso que foi finalmente resolvido.
Serve como justificação para adiar tarefas?
Não. Embora afirme que um atraso pode ser preferível ao fracasso, não legitima procrastinação nem a violação de prazos importantes.
Qual é a origem deste provérbio?
A forma aparece em várias línguas antigas; há equivalentes em latim e registos em inglês medieval. É um provérbio pan-europeu sem um autor único conhecido.

Usa-se para consolar ou justificar um atraso quando o resultado ainda tem valor.
Registo: coloquial a neutro; aceitável em conversas correntes, comunicados informais e comentários pessoais.
Não deve ser usado para justificar procrastinação habitual ou incumprimento de prazos críticos.
Em contextos profissionais, legais ou médicos, 'tarde' pode já ser inútil ou prejudicial — atenção ao contexto.

Consegui finalmente enviar o relatório ontem; mais vale tarde do que nunca.
A cidade só instalou semáforos naquele cruzamento após muitos acidentes — mais vale tarde do que nunca.
Aprendeu a tocar piano aos 50 anos e agora dá concertos; nunca é tarde — mais vale tarde do que nunca.
Pedi desculpa e reconciliámo‑nos; embora atrasada, a reparação foi importante — mais vale tarde do que nunca.

Não é justificação para adiar tarefas importantes ou incumprir prazos.
Em situações de segurança, saúde ou legais, chegar tarde pode ser pior do que não chegar.
Pode trivializar responsabilidades se usado constantemente como desculpa.