Meia verdade é mentira inteira

Meia verdade é mentira inteira.

Afirma que omitir parte relevante da verdade tem o mesmo efeito que mentir, porque pode induzir em erro de forma deliberada.

Versão neutra

Omitir parte da verdade equivale a mentir por completo.

O provérbio significa que qualquer omissão é sempre mentira?
Não necessariamente. O provérbio sublinha que omissões relevantes e intencionais que alteram a perceção dos factos se equiparam a mentiras, mas há omissões inocentes ou protetoras que não cumprem esse critério.
Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para criticar práticas de comunicação que manipulam a perceção por omissão de informações essenciais, por exemplo em contextos jornalísticos, contratuais ou de confiança pessoal.
Há alternativas mais suaves para transmitir a mesma ideia?
Sim. Pode dizer-se 'omitir factos relevantes é enganoso' ou 'a transparência é essencial', que transmitem a preocupação sem equiparar automaticamente todas as omissões à mentira.

Usa‑se para condenar omissões intencionais que alteram a perceção dos factos.
Aplica‑se frequentemente em contextos pessoais, jornalísticos, políticos e legais.
Não implica que toda omissão seja eticamente equivalente a mentir; depende da intenção e do impacto.
É útil como aviso sobre transparência e confiança em relações profissionais e privadas.

Ao prestar declarações à comissão, o deputado foi acusado de ocultar factos relevantes — meia verdade é mentira inteira, disseram os opositores.
Num contrato, omitir cláusulas importantes pode ser tão grave quanto afirmar falsidades. Por isso os advogados lembram: meia verdade é mentira inteira.
Quando falamos com alguém sobre saúde, esconder efeitos secundários para 'não alarmar' pode prejudicar — meia verdade é mentira inteira aplica‑se nestes casos.

Nem toda omissão é intencional ou maliciosa: às vezes omitir protege privacidade ou evita dano imediato.
Em diplomacia ou cuidados de saúde, omissões ponderadas podem servir um bem maior; portanto a equivalência não é absoluta.
Do ponto de vista jurídico, omissão e falseamento têm tratamentos diferentes conforme o contexto e a lei aplicável.