Melhor é experimentá-lo que julgá-lo (significado e uso)

Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, mas julgu ... Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.

É preferível experimentar algo antes de o criticar; no entanto, frequentemente quem julga é quem não teve oportunidade de experimentar.

Versão neutra

É melhor provar algo antes de o criticar; contudo, frequentemente quem critica é quem não o pode provar.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer sublinhar que uma opinião ganha força se baseada em experiência directa, ou para encorajar alguém a tentar algo antes de o criticar.
  • Isto justifica todas as críticas feitas por quem não experimentou?
    Não. O provérbio descreve um fenómeno social—que muitos julgam por não terem experimentado—mas não legitima críticas infundadas, especialmente quando testar é impossível ou eticamente errado.
  • Posso aplicar este provérbio no trabalho?
    Sim. É útil em contextos profissionais para promover testes controlados de novas ideias ou tecnologias antes de as descartar.

Notas de uso

  • Usa-se para defender a ideia de que a experiência directa dá fundamento a uma opinião.
  • Também aponta a realidade social de que muitos criticam por falta de acesso ou oportunidade para experimentar.
  • Pode funcionar como conselho (incentivo à tentativa) ou como comentário crítico sobre juízos precipitados.
  • Não é uma justificação automática para todos os comportamentos — há situações em que experimentar é impraticável ou antiético.

Exemplos

  • Antes de rejeitares a nova técnica de trabalho, experimenta-a durante uma semana — melhor é experimentá‑la que julgá‑la.
  • Muitos comentaram sobre a dieta do atleta sem a tentarem; este provérbio lembra que julga quem não pode experimentá‑la.

Variações Sinónimos

  • Quem não prova não sabe.
  • Não julgues sem antes provar.
  • Provar antes de julgar.

Relacionados

  • Quem não arrisca não petisca.
  • Não julgarás antes de provar.
  • A experiência é a melhor mestra.

Contrapontos

  • Há casos em que experimentar pode ser perigoso, ilegal ou imoral — então o juízo baseado em princípios é justificável.
  • O conhecimento teórico ou pericial pode permitir avaliações válidas sem experiência prática directa.

Equivalentes

  • inglês
    Don't knock it till you try it. (Better to try than to judge.)
  • espanhol
    Mejor probarlo que juzgarlo; pero suelen juzgar quienes no pueden probarlo.
  • francês
    Mieux vaut essayer que juger; mais parfois jugent ceux qui ne peuvent essayer.