Na felicidade, razão; na infelicidade, paciência

Recomenda agir com juízo e moderação quando se está bem e cultivar paciência e resistência quando se enfrenta dificuldades.

Versão neutra

Quando estás feliz, age com razão; quando estás infeliz, pratica a paciência.

Quando devo aplicar este provérbio na prática?
Use-o ao tomar decisões significativas: em períodos de sucesso evite excessos e decisões impulsivas; em dificuldades, procure manter a calma e agir de forma sustentada.
Pacência significa aceitar tudo sem reagir?
Não. Aqui paciência refere-se a gerir emoções, planear e resistir à pressa. Não legitima tolerância a abusos ou a inércia prolongada.
Como equilibrar razão e espontaneidade em tempos felizes?
Defina limites práticos (orçamento, prazos, metas) que permitam aproveitar oportunidades sem comprometer objetivos a longo prazo.

Aplica-se a decisões pessoais, financeiras e profissionais: evita excessos em períodos positivos e impulsos durante crises.
Não significa passividade na adversidade; a paciência aqui refere-se a suportar e a agir com calma, não a tolerar injustiças indefinidamente.
Útil em conselhos informais, discursos motivacionais e educação emocional.

Depois de receber a promoção, lembrou-se: na felicidade, razão; na infelicidade, paciência — por isso fez um plano em vez de gastar tudo.
Quando a empresa sofreu perdas, os gestores aplicaram o princípio 'na felicidade, razão; na infelicidade, paciência' e concentraram-se em medidas calmas e sustentadas para recuperar-se.
Ao terminar a relação, ela repetiu para si mesma: na felicidade, razão; na infelicidade, paciência, e evitou decisões precipitadas que pudesse arrepender-se depois.

Nem toda adversidade pede passividade: às vezes é necessária ação imediata para evitar dano (paciente não é sinónimo de inativo).
Excesso de razão em momentos de felicidade pode tolher espontaneidade e oportunidades positivas que exigem alguma coragem.
A paciência sem limites pode perpetuar relações tóxicas ou injustiças; é preciso avaliar prazos e objetivos.