Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.

Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo ca ... Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.

Adverte contra desejar infortúnio a terceiros, sugerindo que tais intenções podem voltar contra quem as cultiva.

Versão neutra

Não desejes mal a outra pessoa; isso pode acabar por afectar-te a ti próprio.

Faqs

  • O provérbio implica uma crença em karma?
    O provérbio reflecte uma ideia de reciprocidade moral semelhante ao karma, mas pode ser entendido também como consequência social e psicológica de comportamentos hostis.
  • Posso usar este provérbio para condenar quem busca justiça?
    Não. O provérbio distingue entre desejar mal gratuitamente e procurar responsabilização ou justiça; o último não é o alvo da advertência.
  • Em que contextos é apropriado usar‑lo?
    Em conversas para apaziguar conflitos, ensinar empatia ou advertir contra a vingança, tanto em ambiente familiar como profissional.

Notas de uso

  • Usa-se para dissuadir atitudes de vingança, ódio ou maledicência em discussões familiares, sociais ou laborais.
  • Tem tom moral e preventivo; frequentemente pronunciado para apaziguar conflitos e promover empatia.
  • Não é uma explicação causal científica dos acontecimentos, mas uma advertência sobre consequências sociais e pessoais de atitudes negativas.

Exemplos

  • Quando o irmão queria sabotar o colega por ciúmes, a mãe lembrou‑lhe: 'Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.'
  • Numa reunião tensa, o chefe avisou que boatos e maledicência só prejudicam quem os alimenta: 'Não desejem mal a ninguém.'
  • Depois de ouvir alguém desejar o despedimento de um colega, Maria comentou que essa atitude pode voltar contra nós: 'Não desejes mal a ninguém.'

Variações Sinónimos

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Quem planta o mal, colhe o mal.
  • Tudo o que vai, volta.

Relacionados

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Tudo o que vai, volta.
  • Não faças aos outros o que não queres para ti.

Contrapontos

  • Desejar justiça ou responsabilização por actos ilícitos não é o mesmo que desejar mal gratuitemente; o provérbio refere‑se mais à intenção maliciosa do que à defesa de direitos.
  • Nem todas as desgraças são retribuição moral — muitos infortúnios são fruto de azar, circunstâncias ou decisões alheias.
  • Usar o provérbio para culpar vítimas de acontecimentos adversos pode ser injusto e insensível.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't wish harm on anyone; what you send out may come back to you. (Similar: 'What goes around comes around.')
  • Espanhol
    No desees mal a nadie; lo que haces puede volverse contra ti.

Provérbios