Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature.

Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre s ... Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature.

Expressa a impermanência das situações: as coisas boas não duram para sempre e os sofrimentos também não são eternos.

Versão neutra

Nada de bom dura para sempre, e nada de mau é eterno.

Faqs

  • Quando se deve usar este provérbio?
    Use-o para consolar alguém em dificuldades, para lembrar que as situações mudam ou para advertir contra a complacência em tempos bons. Evite-o quando for necessário reconhecer sofrimento contínuo e exigir ação.
  • O provérbio tem conotação religiosa ou filosófica?
    Não necessariamente; é um dito popular sobre impermanência que pode ser usado secularmente. Algumas tradições religiosas e filosóficas têm ideias semelhantes sobre a transitoriedade.
  • É apropriado dizê-lo a alguém que sofre muito?
    Com cautela. Pode trazer consolo, mas também pode parecer indiferente. Combine-o com apoio concreto e empatia.

Notas de uso

  • Usa-se para consolar alguém que passa por uma dificuldade, lembrando que a situação mudará.
  • Também funciona como advertência contra a complacência durante períodos de sucesso — nada é garantido para sempre.
  • Pode ser usada de forma irónica quando se espera que uma situação se mantenha e acaba por mudar.
  • É um provérbio de sentido geral, aplicável a acontecimentos pessoais, sociais ou económicos.

Exemplos

  • Depois da separação, lembrei-me: não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature — as coisas acabarão por melhorar.
  • Não te acomodes com os lucros: não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature; prepara-te para mudanças.
  • Quando a crise parecia interminável, o provérbio veio à cabeça para nos dar ânimo — isto também há-de passar.

Variações Sinónimos

  • Não há bem que sempre dure
  • Nada é eterno
  • Tudo passa
  • Isto também passará
  • Não há mal que dure cem anos

Relacionados

  • Isto também passará
  • Depois da tempestade vem a bonança
  • Não há mal que dure cem anos
  • Tudo passa

Contrapontos

  • Pode minimizar sofrimentos prolongados (doenças crónicas, injustiças estruturais) se usado de forma leviana.
  • Não deve servir de pretexto para evitar ação corrretiva: afirmar que 'o tempo resolve tudo' não substitui medidas práticas.
  • Em alguns contextos, a imprevisibilidade enfatizada pelo provérbio pode ser excessivamente resignada perante problemas que exigem intervenção.

Equivalentes

  • Inglês
    No good thing lasts forever; this too shall pass.
  • Espanhol
    No hay mal que dure cien años ni cuerpo que lo resista.

Provérbios