Não te metas a comprar o que não podes pagar

Conselho para evitar aquisições além das possibilidades financeiras de alguém; alerta contra endividamento desnecessário.

Versão neutra

Não compres algo que não possas pagar.

Este provérbio significa que nunca devemos recorrer a crédito?
Não necessariamente. O provérbio critica compras impensadas além das possibilidades. O crédito pode ser adequado quando planeado, com custos e riscos avaliados.
Como posso dizer isto de forma menos direta a alguém?
Frases mais suaves: «Vale a pena ver se consegues poupar antes de comprar» ou «Pensa no orçamento antes de te comprometeres».
Aplica-se também a empresas?
Sim. Para empresas é um aviso sobre alavancagem excessiva e gestão prudente do fluxo de caixa, embora as regras de investimento e risco sejam diferentes.
Existem exceções justificadas?
Sim — excepções incluem investimentos com retorno esperado, emergências ou crédito contratado com compreensão e capacidade de pagamento.

Usa-se sobretudo como conselho prático sobre finanças pessoais ou comportamento de consumo.
Tom frequentemente paternalista ou preventivo — pode soar crítico se dirigido de forma direta.
Aplicável tanto a pequenas compras (cartões de crédito) como a decisões maiores (carro, casa).
Não exclui situações em que o crédito é uma ferramenta planificada (ex.: hipoteca, investimento empresarial).

Quando viste o telemóvel novo e quiseste logo, lembrei-te: não te metas a comprar o que não podes pagar — espera e poupa.
O banco ofereceu-lhe um crédito fácil, mas o conselho do pai foi claro: não te metas a comprar o que não podes pagar; avalia o orçamento primeiro.

Crédito responsável para investimentos (ex.: hipoteca para comprar casa, financiamento para um negócio) pode ser adequado.
Construir histórico de crédito com pequenas dívidas pagas em dia pode ser vantajoso.
Em situações de emergência, contratar dívida pode ser necessário e justificado.