Nem um dedo faz a mão, nem uma andorinha faz verão

Nem um dedo faz a mão, nem uma andorinha faz ver ... Nem um dedo faz a mão, nem uma andorinha faz verão.

Um único sinal ou ocorrência não é suficiente para provar uma regra, tendência ou mudança duradoura.

Versão neutra

Um único exemplo não prova uma regra nem confirma uma tendência.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para ressalvar conclusões apressadas quando alguém baseia uma generalização em dados insuficientes ou num exemplo isolado.
  • Este provérbio tem origem conhecida?
    A fórmula exacta varia por línguas e culturas; a ideia é antiga e aparece em provérbios europeus semelhantes, mas não há uma origem única documentalmente estabelecida.
  • É sempre adequado aplicar este provérbio?
    Não. Em situações de alto risco ou quando a única ocorrência indica perigo claro, tomar medidas imediatas pode ser mais prudente do que esperar múltiplas confirmações.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir contra tirar conclusões gerais a partir de um único exemplo ou acontecimento.
  • Aplica‑se em contextos sociais, económicos, profissionais e pessoais quando se quer enfatizar prudência na interpretação de resultados isolados.
  • Frequentemente usado em linguagem coloquial e em argumentos que pedem mais evidência antes de aceitar uma hipótese.

Exemplos

  • Apenas porque as vendas subiram num mês não significa que o negócio cresceu permanentemente — nem uma andorinha faz verão.
  • Ganhámos o primeiro jogo da época, mas isso não garante a vitória do campeonato; nem um dedo faz a mão.
  • Ver um caso isolado de sucesso não deve levar a políticas definitivas: um único resultado não prova a eficácia geral.

Variações Sinónimos

  • Uma andorinha não faz verão.
  • Um dia não faz verão.
  • Nem um dedo faz a mão.
  • Uma andorinha só não faz verão.

Relacionados

  • Não se deve generalizar a partir de um caso
  • Não confundir parte com o todo
  • Uma árvore não faz a floresta

Contrapontos

  • Em alguns contextos, um único sinal pode ser suficiente para tomar decisões urgentes (por exemplo, risco iminente).
  • Quando a evidência é especialmente clara ou grave, um caso isolado pode justificar ação imediata, mesmo sem confirmação adicional.
  • Em amostras pequenas ou situações únicas (p. ex. um acidente grave), evitar generalizações pode ser imprudente se houver risco significativo.

Equivalentes

  • Inglês
    One swallow does not make a summer.
  • Espanhol
    Una golondrina no hace verano.
  • Francês
    Une hirondelle ne fait pas le printemps.
  • Italiano
    Una rondine non fa primavera.