Ninguém prometa mais manteiga que pão

Ninguém prometa mais manteiga que pão.

Não prometer mais do que se pode cumprir; evitar compromissos além dos recursos ou capacidades disponíveis.

Versão neutra

Não prometas mais do que podes cumprir.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém que promete algo sem ter recursos, tempo ou habilidade suficientes; é comum em conversas sobre prazos, orçamentos e compromissos.
É considerado rude dizer isto a alguém?
Depende do tom. Dito de forma direta pode parecer censurante; em contextos formais prefira versões neutras como «Não prometa mais do que pode cumprir.»
Existe origem histórica conhecida?
Não há registo preciso de autor ou data; trata‑se de um dito popular que compara promessas a recursos concretos (manteiga e pão) para ilustrar a desproporção.
Pode aplicar‑se em negócios?
Sim. É útil para políticas de comunicação, estimativas de projeto e contratos: evita a prática de criar expectativas irreais junto de clientes ou parceiros.

Usado para advertir alguém que faz promessas exageradas ou irrealistas.
Aplicável em contextos pessoais, profissionais e políticos para gerir expectativas.
Tom: geralmente corretivo ou prudente; pode ser dito em tom coloquial ou formal com reformulação.
Equivalente prático: avaliar recursos antes de assumir responsabilidades.

O gestor disse que queria entregar o projeto em duas semanas, mas o responsável respondeu: «Ninguém prometa mais manteiga que pão» — vamos definir prazos realistas.
Quando os candidatos fazem promessas grandiosas nas campanhas, os comentadores lembram: ninguém prometa mais manteiga que pão; os eleitores esperam resultados concretos.

Em alguns contextos, ambição e promessas arrojadas mobilizam apoio e recursos; prometer mais pode ser parte de uma estratégia para obter financiamento ou motivar equipas.
Prometer menos do que se pode atingir pode reduzir motivações e ambição; equilíbrio entre realismo e visão é necessário.