O beijo é como o cigarro: não sustenta, mas vicia.
Comparação metafórica entre um beijo e um cigarro: prazer momentâneo que não garante sustento ou solução, mas pode criar dependência ou hábito.
Versão neutra
Um beijo pode ser prazeroso e criar hábito, mas não satisfaz necessidades práticas a longo prazo.
Faqs
O que quer dizer exactamente 'não sustenta'? Significa que o beijo, como metáfora do prazer, não resolve necessidades práticas ou garantias de longo prazo; refere‑se à falta de sustentação material ou de compromisso duradouro.
É ofensivo usar este provérbio? Geralmente não é ofensivo; é coloquial e pode soar crítico ou jocoso. Deve‑se ter cuidado em contextos sensíveis, como em discussões sobre dependência ou relações traumáticas.
Este provérbio tem origem conhecida? Não há origem documentada ou autor conhecido; trata‑se de um ditado popular de uso coloquial.
Posso usar isto num texto formal? Em textos formais convém evitar metáforas que compararem afecto a vício, salvo se for para análise crítica ou literária com contexto apropriado.
Notas de uso
Usa‑se normalmente em contextos informais para descrever afetos passageiros ou paixões intensas e repetitivas.
Expressa uma visão cética sobre prazeres imediatos que não resolvem problemas práticos nem garantem estabilidade.
Pode ser empregue com tom humorístico, crítico ou advertência, consoante o contexto e a entoação.
Evitar usar literalmente quando se fala de dependência química ou de violência relacional — a metáfora não substitui discussão séria sobre vícios.
Exemplos
Depois de mais uma noite de vontades e desencontros, ele murmurou: ‘o beijo é como o cigarro — não sustenta, mas vicia’.
Quando ela percebeu que a relação só trazia intensidade momentânea e confusão, lembrou‑se do provérbio para justificar um afastamento cauteloso.
Ao aconselhar um amigo sobre paixões passageiras, disse‑lhe que não confiasse só nos beijos — lembrando que não sustentam uma vida em comum.
Variações Sinónimos
O beijo é como um cigarro: dá prazer, não alimenta, mas cria hábito.
Um beijo não paga contas, mas afasta a vontade — vicia.
Beijos e cigarros: prazeres que não sustentam, mas prendem.
Relacionados
O amor é cego.
Paixão é fogo que arde sem se ver (Camões).
Dar um beijo não paga as contas.
Nem tudo o que brilha é ouro.
Contrapontos
Beijos e afecto podem ser sustentadores emocionais importantes e contribuir para o bem‑estar; a metáfora simplifica essa dimensão.
Comparar afecto com vício pode trivializar problemas reais de dependência de substâncias.
Nem todas as relações marcadas por intensidade são apenas passageiras; muitas transformam‑se em compromisso duradouro.
Equivalentes
inglês A kiss is like a cigarette: it doesn't sustain you, but it gets you hooked.
espanhol El beso es como el cigarrillo: no alimenta, pero engancha.
francês Le baiser est comme la cigarette : il ne nourrit pas, mais il rend dépendant.
português (Brasil) O beijo é como o cigarro: não sustenta, mas vicia.