O cão com raiva, do seu dono trava.

O cão com raiva, do seu dono trava.
 ... O cão com raiva, do seu dono trava.

Mesmo alguém perigoso pode ser controlado pela pessoa responsável por ele; o poder ou a autoridade do dono restringe a ação do perigoso.

Versão neutra

Mesmo um cão violento é contido pelo seu dono.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa‑se para descrever situações em que uma figura de autoridade ou quem detém poder consegue controlar uma pessoa ou força potencialmente perigosa. É adequado em comentários políticos, sociais ou profissionais, sempre com atenção para não banalizar riscos reais.
  • O provérbio elogia o dono ou critica a situação?
    Depende do contexto. Pode elogiar a capacidade do dono de manter controlo ou servir de crítica — advertindo que a segurança depende dessa autoridade e que a sua falha traz perigo.
  • É ofensivo usar este provérbio sobre pessoas?
    Pode ser sensível se implicar que alguém é inerentemente perigoso. Recomenda‑se prudência e contextualização; evitar aplicações que estigmatizem indivíduos ou grupos.

Notas de uso

  • Usa-se em sentido figurado para falar de pessoas, grupos ou forças perigosas que são contidas por quem as dirige.
  • Registo popular e proverbial; adequado em conversas informais e textos de análise social ou política.
  • Implica uma advertência: a contenção depende da presença/autoridade do dono — se esta falhar, o perigo pode manifestar‑se.
  • Não deve ser usado de forma a minimizar situações de perigo real (por exemplo, animais com raiva) nem para justificar negligência.

Exemplos

  • Naquele regime, opositores eram perigosos mas raramente agiam: o cão com raiva, do seu dono trava — o poder central segurava-os.
  • Na equipa havia um jogador explosivo, mas o treinador sabia como o controlar; o cão com raiva, do seu dono trava.

Variações Sinónimos

  • O cão bravo, o dono segura.
  • Até o cão feroz se aquieta ao lado do dono.

Relacionados

  • Quem manda, manda — quem obedece é contido.
  • A responsabilidade do dono pesa sobre os actos dos seus.

Contrapontos

  • A contenção pode ser precária: se o dono perder o controlo, o perigo reaparece.
  • Não legitima comportamento perigoso — a responsabilidade de prevenir o perigo é do dono, não das possíveis vítimas.
  • Usado literalmente, refere‑se a situações de risco (por exemplo, animais com raiva), que exigem intervenção profissional e não metáforas.

Equivalentes

  • English
    Even a mad dog is held back by its master.
  • Spanish
    El perro rabioso, lo sujeta su dueño.
  • French
    Le chien enragé est retenu par son maître.