O espírito humano não tem imunidade contra o absurdo

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Afirma que qualquer pessoa pode ser susceptível a ideias ilógicas, crenças extremas ou comportamentos irracionais — não existe proteção inata contra o absurdo.

Versão neutra

A mente humana pode ser vulnerável ao absurdo.

Faqs

  • Em que situações se aplica este provérbio?
    Aplica-se ao comentar fenómenos em que a razão dá lugar a crenças infundadas, pânico coletivo, decisões ilógicas ou à propagação de desinformação.
  • O provérbio é uma condenação das pessoas?
    Não necessariamente; funciona antes como observação sobre uma vulnerabilidade comum. Pode ser usado de forma crítica, mas também como alerta e convite à reflexão.
  • Como podemos reduzir a suscetibilidade ao absurdo?
    Medidas eficazes incluem educação crítica, literacia mediática, verificação de factos, debate aberto e promoção de métodos científicos e racionais.
  • Tem origem conhecida?
    Não há origem conhecida ou atribuída a um autor específico; a frase aparece como reflexão moderna sobre comportamento colectivo e pensamento.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar fenómenos sociais em que a razão cede a emoções, mitos ou desinformação (ex.: teorias da conspiração, pânico coletivo).
  • Tom geralmente crítico ou advertivo; adequa-se a textos de análise, ensaio ou comentários públicos, menos a contextos íntimos onde pode soar acusatório.
  • Não implica que toda a gente aceite sempre o absurdo — destaca uma vulnerabilidade comum, não uma condenação permanente.
  • Ao empregar o provérbio, convém acompanhar com exemplos concretos ou propostas de mitigação (educação, verificação de factos).

Exemplos

  • Num debate sobre notícias falsas, alguém observou: «O espírito humano não tem imunidade contra o absurdo» para explicar por que razão teorias infundadas se espalham.
  • Ao analisar decisões burocráticas contraditórias, a socióloga escreveu que «o espírito humano não tem imunidade contra o absurdo», sublinhando falhas na percepção coletiva e na responsabilização.
  • Perante uma onda de pânico motivada por rumores, a diretora de comunicação recordou que «o espírito humano não tem imunidade contra o absurdo» e apelou à verificação de fontes.

Variações Sinónimos

  • Nenhum espírito está imune ao absurdo.
  • A mente humana não está livre do absurdo.
  • A mente humana pode ser presa do absurdo.
  • A razão humana também falha perante o absurdo.

Relacionados

  • Errar é humano
  • A ignorância é mãe da superstição
  • Há fé que move montanhas (a crítica à credulidade)

Contrapontos

  • Educação, pensamento crítico e métodos científicos reduzem a probabilidade de aceitar o absurdo.
  • Nem todas as pessoas ou grupos reagem da mesma forma; cultura, literacia mediática e contexto social influenciam muito.
  • Algumas ideias que pareciam absurdas foram depois confirmadas; o rótulo de 'absurdo' pode ser histórico e subjectivo.

Equivalentes

  • inglês
    The human mind is not immune to absurdity.
  • espanhol
    El espíritu humano no es inmune al absurdo.