O medo dá asas

O medo dá asas.

Expressa que o medo provoca reações rápidas ou exageradas, levando à fuga, à pressa ou a ações impulsivas.

Versão neutra

O medo costuma provocar reações rápidas de fuga ou defesa.

O provérbio é literal ou figurado?
É sobretudo figurado: usa a imagem de «asas» para indicar rapidez ou impulso causado pelo medo; só raramente é usado literalmente.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer comentar que o medo levou alguém a agir precipitadamente, a fugir ou a tomar decisões impulsivas; é comum em registos informais e narrativos.
Tem conotações negativas?
Geralmente sim, porque sugere perda de controlo ou julgamento deficiente devido ao medo, embora em alguns contextos descreva uma resposta natural de autoproteção.
Conhece-se a origem histórica do provérbio?
Não existe uma origem documentada amplamente aceite; é uma imagem metafórica comum em várias línguas e culturas.

Usado tanto em sentido literal (p. ex., alguém a fugir assustado) como figurado (decisões precipitadas por receio).
Registo coloquial; aceitável em textos narrativos, crónicas e conversas informais, menos apropriado em linguagem técnica ou académica sem enquadramento.
Transmite uma observação sobre o comportamento humano: o medo altera a racionalidade e aumenta a propensão à ação imediata.

Quando viu o incêndio a espalhar-se, o vizinho saiu do prédio quase a correr — o medo dá asas.
Em reuniões de crise, a equipa decidiu soluções precipitadas; afinal, o medo dá asas e compromete o bom juízo.