O melhor médico é o tempo

O melhor médico é o tempo.
Provérbios Italianos

Expressa que, com o passar do tempo, muitas feridas físicas ou emocionais melhoram e problemas tendem a resolver-se ou a perder intensidade.

Versão neutra

Com o tempo muitas situações melhoram; o tempo ajuda a curar e mitigar sofrimentos.

Significa que nunca devemos agir e apenas esperar?
Não. O provérbio enfatiza a importância da paciência e da cura gradual, mas não substitui ações necessárias, como cuidados médicos, intervenções legais ou decisões práticas.
Quanto tempo costuma demorar até que o 'tempo' atue?
Não há prazo fixo: depende da natureza do problema (físico, emocional, administrativo) e das circunstâncias individuais. Às vezes semanas ou meses; noutras, anos.
É um conselho aplicável à saúde mental?
Pode ser parcialmente aplicável: a dor emocional tende a atenuar com o tempo, mas a terapia e o apoio social aceleram e consolidam a recuperação. Procurar ajuda profissional é indicado quando necessário.
Pode o tempo agravar uma situação em vez de a curar?
Sim. Em contextos como doenças progressivas, perdas de oportunidades ou injustiças, a demora pode piorar os efeitos. Avaliar caso a caso é essencial.

Usa‑se para aconselhar paciência perante lutos, desilusões amorosas, desentendimentos ou processos de recuperação.
Não implica passividade absoluta: em alguns casos é necessário intervenção médica, legal ou prática apesar da passagem do tempo.
Pode servir para relativizar um problema imediato, evitando decisões precipitadas motivadas por emoção.
Toma‑se com prudência em contextos onde a demora agrava a situação (por exemplo, doenças agudas ou injustiças que exigem ação).

Depois da ruptura amorosa, ela repetiu‑lhe que o melhor médico é o tempo e que aos poucos tudo se tornaria mais fácil de suportar.
Perante o erro administrativo, decidiram aguardar alguns dias: às vezes o melhor médico é o tempo, que permite que as emoções arrefeçam e que surjam soluções práticas.
Embora estivesse a recuperar de uma cirurgia, o médico explicou que a fraca dor residual poderia diminuir com o tempo, mas avisou que se houvesse sinais de infeção era preciso actuar.

Nem sempre o tempo resolve: doenças, feridas graves ou injustiças podem exigir intervenção imediata.
Adiar decisões importantes com a mera expectativa de que o tempo resolva pode agravar problemas práticos (finanças, saúde, processos legais).
Em alguns casos, a passagem do tempo pode reforçar rancores ou causar perda irreversível (oportunidades perdidas, progressão de doença).
Frases semelhantes não dispensam avaliação profissional quando se trata de saúde mental ou física.