O pouco agrada e o muito enfada

Expressa que quantidades moderadas são apreciadas, enquanto o excesso tende a causar aborrecimento ou cansaço.

Versão neutra

O que é pouco agrada; o que é excessivo aborrece.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar moderação ou para comentar situações em que o excesso provoca incômodo — por exemplo, em relação a comida, presentes, falatório ou tarefas.
Significa que 'mais' é sempre mau?
Não. O provérbio destaca os efeitos negativos do excesso em contextos onde a moderação é apreciada; há casos práticos em que mais é desejável (segurança, reservas, economia de escala).
É apropriado em contextos formais?
Sim, desde que usado com tom adequado. Em contextos formais pode ser melhor explicar a ideia em linguagem directa (ex.: «a moderação evita efeitos adversos do excesso»).

Usa-se para aconselhar moderação em bens, comida, presentes, trabalho ou conversas.
Tom geralmente neutro ou aconselhador; pode ser usado de forma irónica se alguém exagera.
Adequado tanto em linguagem corrente como em contextos mais formais, dependendo do tom.
Aplica-se a qualidades quantitativas (quantidade, duração) e também a excesso de estímulos (ruído, informação).

Na festa, um aperitivo simples e bem confecionado agradou a todos; o buffet demasiado vasto acabou por enjoar alguns convidados.
Quando ofereceu um pequeno presente, ela ficou contente; ganhar presentes em excesso deixou-a desconfortável.
Nas reuniões, intervenções curtas mantêm a atenção; discursos demasiado longos acabam por cansar a audiência.

Em algumas situações (por exemplo, comprar em quantidade para reduzir custos) 'mais' pode ser vantajoso.
Em resposta a necessidades urgentes (estoques de segurança, reservas) ter mais é prudente, não enfadonho.
Para certos investimentos ou projetos de grande escala, a dimensão maior é necessária e desejável.