O que tem de ser, será.

Indica aceitação perante acontecimentos considerados inevitáveis: o que tiver de acontecer acontecerá, apesar dos esforços para o impedir.

Versão neutra

O que tiver de acontecer acontecerá.

Este provérbio é o mesmo que ser fatalista?
Nem sempre. Pode refletir aceitação perante circunstâncias fora do controlo, sem significar desistência activa. Em muitos casos é uma forma de lidar com incerteza.
Quando é apropriado usar 'O que tem de ser, será'?
Quando se quer transmitir serenidade face a resultados incertos ou aceitar algo que já não se pode alterar. Evite-o quando é necessário encorajar responsabilidade ou ação decisiva.
É adequado em contextos formais ou profissionais?
Em geral, não é a melhor escolha se se pretende demonstrar proatividade. Nesses contextos, é preferível explicar medidas tomadas e próximos passos.
Tem alternativas menos resignadas?
Sim: 'Farei o possível' ou 'Vamos tentar tudo o que estiver ao nosso alcance' enfatizam ação em vez de aceitação passiva.

Usa-se para expressar resignação ou calma diante de resultados incertos; não implica necessariamente inação prévia.
Tom e contexto determinam se soa fatalista, sereno ou conformista — pode ser reconfortante em situações fora do nosso controlo.
Em contextos profissionais, convém evitar usá-lo quando é necessário enfatizar responsabilidade ou iniciativa.
Pode ser empregado em conversas informais, mas em ambientes formais é preferível explicar circunstâncias e planos em vez de apenas invocar inevitabilidade.

Mariana fez tudo o que pôde para preparar a apresentação; quanto ao resultado, disse: 'O que tem de ser, será.'
Após meses de tratamentos, ele decidiu aceitar o que viesse: 'O que tem de ser, será', e concentrou-se em viver o presente.
Tentámos negociar, mas não conseguimos acordo — agora é esperar: o que tiver de acontecer acontecerá.