O rei dos dentes é o alho

O rei dos dentes é o alho.

O alho domina a boca: tem um efeito forte e duradouro sobre o hálito e o paladar, tornando-se‑o inevitável ou impossível de ignorar.

Versão neutra

O alho domina a boca; o seu cheiro e gosto deixam marca e não passam despercebidos.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que o alho tem um efeito dominante na boca, especialmente pelo cheiro e gosto persistentes; metaforicamente, indica algo que se impõe e não passa despercebido.
Quando posso usar este provérbio?
Em situações informais para comentar o impacto de um alimento (principalmente alho) no hálito ou, em sentido figurado, quando uma pessoa ou argumento sobressai de forma incontornável.
É um provérbio ofensivo?
Não é inerentemente ofensivo; é uma observação popular sobre efeitos de sabor e cheiro. Deve‑se apenas ter cuidado para não usá‑lo para humilhar alguém.
Tem origem conhecida?
Não há registo preciso da sua origem; trata‑se de sabedoria oral partilhada na tradição popular.

Usa‑se para dizer que algo tem um efeito tão intenso que ninguém o pode contornar ou ignorar.
Aplica‑se tanto de forma literal (referindo‑se ao mau hálito causado pelo alho) como metafórica (referindo‑se a ideias, pessoas ou coisas que se impõem sobre as demais).
É um provérbio popular e informal; adequado em conversas coloquiais ou em textos sobre tradições e hábitos alimentares.

Depois do almoço com muito alho, ninguém queria beijar a noiva: o rei dos dentes era o alho.
No plenário, o comentário contundente do deputado ficou na memória de todos — foi o rei dos dentes da tarde, ninguém lhe respondeu à altura.
Mesmo com escovas e pastas, o cheiro do alho ficou; é o rei dos dentes.

Embora o alho comprometa o hálito, tem propriedades antibacterianas reconhecidas que podem ser benéficas para a saúde oral.
Com higiene oral adequada (escovagem, fio dental, enxaguantes), o efeito olfativo do alho pode ser eliminado, contrariando a ideia de inevitabilidade.