O segundo é o primeiro dos últimos

Ironiza o segundo lugar, apresentando-o como o melhor entre os derrotados: só o primeiro é considerado verdadeiro vencedor.

Versão neutra

Ficar em segundo significa ser o melhor entre os que não venceram.

Que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que apenas o primeiro lugar é visto como vencedor; o segundo é considerado o melhor entre os que perderam.
É ofensivo dizer isto a alguém que ficou em segundo?
Pode ser, porque minimiza o esforço e o mérito. Usar o provérbio em tom jocoso ou crítico pode magoar a pessoa.
Em que contextos é mais comum usar este provérbio?
Principalmente em contextos competitivos (desporto, concursos, classificações académicas ou profissionais) e em comentários irónicos sobre exigência de vitória.
Há interpretações positivas deste dito?
Sim. Pode motivar a ambição para melhorar e alcançar o primeiro lugar, mas igualmente pode ser contraposta por argumentos que valorizam o segundo lugar.

Usa-se sobretudo em contextos competitivos (desporto, concursos, classificações).
Tem tom crítico ou jocoso e pode ser desmotivador para quem ficou em segundo.
Registo informal; evita-se em contextos onde se pretende consolar ou valorizar esforço.
Pode ser usado para realçar exigência: apenas o primeiro importa.

Depois da final, o comentador disse, meio a brincar, que 'o segundo é o primeiro dos últimos' — enfatizando o peso do primeiro lugar.
Num processo seletivo muito concorrido, o candidato disse que ficar em segundo o deixou desapontado: 'O segundo é o primeiro dos últimos', comentou.
Apesar de ter acabado em segundo, a treinadora lembrou à equipa que o lugar demonstrava mérito e consistência.
Num debate sobre prioridades, alguém usou o provérbio para justificar investir só no campeão e não em quem ficou perto.

O segundo pode ser motivo de orgulho: significa alto desempenho.
Perder por pouco é sinal de mérito e progresso, não apenas de fracasso.
Em muitas situações, o segundo garante recompensa, reconhecimento ou continuidade.