O tempo é dinheiro, o resto é conversa

Afirma que o tempo tem valor económico e deve ser usado de forma eficiente; tudo o que não contribui para esse uso é considerado irrelevante.

Versão neutra

O tempo tem valor económico; o que não o aproveita é conversa.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que o tempo tem valor económico e que desperdiçá‑lo equivale a perder oportunidades de lucro ou eficiência.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Em contextos profissionais ou quando se quer destacar a necessidade de eficiência e cumprimento de prazos; deve evitar‑se em situações que valorizem aspetos não económicos.
Pode ser considerado ofensivo?
Pode ser percebido como insensível se aplicado a decisões que afetam bem‑estar, saúde ou relações pessoais, pois reduz tudo à lógica do ganho económico.

Registro: informal a neutro; comum em contextos profissionais e empresariais.
Usa-se para justificar eficácia, pontualidade e foco em resultados.
Pode soar reducionista se aplicado a situações em que valores humanos ou qualidade de vida são prioritários.
Nem sempre é apropriado em contextos pessoais, de saúde ou culturais onde o tempo não é medido apenas por ganho económico.

O diretor fechou a reunião rapidamente: «O tempo é dinheiro, o resto é conversa» — queria decisões concretas para cumprir o orçamento.
Ao avaliar duas propostas, preferiu a solução mais rápida: «O tempo é dinheiro, o resto é conversa», disse ao equipa.
Numa linha de produção, enfatizaram a redução de paragens porque «o tempo é dinheiro, o resto é conversa».

Nem tudo o que importa se mede em dinheiro.
O tempo dedicado a relações pessoais ou a repouso não é 'conversa' — tem valor intrínseco.
Perder tempo em reflexão ou criatividade pode trazer benefícios a longo prazo que não são imediatamente económicos.