Os doidos inventam as modas, e o povo as segue.

Indica que ideias ou tendências nascem de pessoas excêntricas ou ousadas e depois são imitadas pela maioria sem grande ponderação.

Versão neutra

Algumas pessoas inventam modas; muitos acabam por segui‑las sem pensar.

Quando posso usar este provérbio?
Use‑o para comentar situações em que uma tendência é iniciada por alguém excêntrico ou ousado e depois é largamente imitada, especialmente com tom crítico ou irónico.
É ofensivo dizer 'doidos' neste contexto?
O termo é figurado para indicar excêntricos ou inovadores. Ainda assim, pode ser considerado insensível se interpretado literalmente; prefira termos como 'excêntricos' ou 'ousados' em contextos formais.
Este provérbio aplica‑se só à moda de roupa?
Não — aplica‑se a qualquer tendência colectiva: moda, tecnologia, costumes sociais, gírias, práticas empresariais, etc.

Usado para criticar conformismo social e a adopção acrítica de tendências.
A palavra 'doidos' é figurada: refere-se a inovadores excêntricos, não necessariamente a pessoas com problemas mentais.
Registo: informal; aparece em conversas, crónicas e comentários sobre moda, tecnologia e comportamento colectivo.
Pode ser usada ironicamente ou como aviso para reflexão antes de seguir a moda.

Quando a rede social popularizou aquele desafio arriscado, lembrei‑me do provérbio: os doidos inventam as modas, e o povo as segue — e muita gente feriu‑se por imitação.
No escritório começaram a adoptar uma nova ferramenta só porque as outras equipas o fizeram; foi o típico caso de «os doidos inventam as modas, e o povo as segue» — ninguém analisou se era adequada.

Nem todas as inovações vêm de 'doidos': muitas nascem de estudo, necessidade ou liderança informada.
Seguir uma moda não é sempre negativo — pode acelerar a adopção de coisas úteis.
Chamar 'doidos' aos criadores pode desvalorizar a criatividade e estigmatizar problemas de saúde mental.