Para vencer a paixão amorosa, o único remédio é fugir-lhe

Sugere que a forma mais eficaz de superar uma paixão é afastar-se da pessoa ou da situação que alimenta esse sentimento.

Versão neutra

Para superar uma paixão, a medida mais eficaz é afastar-se dela.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que a maneira mais segura de deixar de sentir uma paixão é criar distância — física, digital e emocional — em relação à pessoa ou situação que provoca esses sentimentos.
É sempre um bom conselho fugir de quem se ama?
Não necessariamente. Fugir pode ser eficaz para cortar a intensidade inicial, mas nem sempre resolve problemas subjacentes. Em relações duradouras ou complexas, outras abordagens (diálogo, limites, terapia) podem ser mais adequadas.
Como pôr este conselho em prática sem magoar terceiros?
Explicar claramente a necessidade de espaço, reduzir gradualmente o contacto e estabelecer limites respeitadores. Evitar atitudes abruptas e humilhantes; optar por honestidade e cuidado.
Quando devo procurar ajuda profissional em vez de simplesmente afastar-me?
Se houver dependência emocional intensa, obsessão, sintomas depressivos, ansiedade severa ou risco de autoagressão, é aconselhável procurar um psicólogo ou outro profissional de saúde mental.

Registo: literário/instruccional; é um conselho directo e categórico.
Contextos apropriados: falar sobre recuperação após desilusão amorosa ou quando aconselhar alguém que ainda alimenta esperanças irreais.
Tom: pode soar duro; usar com parcimónia e sensibilidade quando a pessoa estiver vulnerável.
Aplicação prática: implica diminuir contacto, evitar ambientes partilhados e reduzir estímulos que reavivem a paixão.
Limitações: não substitui apoio profissional quando há dependência emocional, obsessão ou risco de autoagressão.

Depois da separação decidiu seguir o provérbio: deixou de seguir a ex nas redes sociais e evitou encontros sociais em comum para se curar mais rápido.
Na conversa com a amiga, aconselhei-a que, se não conseguisse aceitar a situação, o melhor era pôr distância durante algum tempo para perder a intensidade dos sentimentos.
Num caso profissional, quando a paixão por um colega prejudicava o trabalho, optou por pedir mudança de equipa para restabelecer a objectividade.

Fugir pode funcionar a curto prazo, mas não resolve causas profundas da dependência emocional.
Em algumas situações, confrontar sentimentos com diálogo e limites claros é mais saudável do que evitar a pessoa.
Afastamento total nem sempre é possível (casos familiares, filhos ou trabalho), exigindo estratégias alternativas como terapia ou gestão de limites.