Por causa de um vintém, se gastam cem.

Adverte contra a tentativa de economizar em coisas pequenas quando isso conduz a perdas ou custos muito maiores.

Versão neutra

Por causa de uma pequena economia, gastam‑se quantias muito maiores.

O que quer dizer este provérbio?
Significa que tentar poupar numa despesa pequena pode provocar um prejuízo muito maior mais tarde; é um aviso contra a falsa economia.
Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao comentar decisões onde se corta em custos essenciais, na manutenção ou na qualidade de bens/serviços, e quando a poupança imediata resulta em gasto superior no futuro.
Tem origem conhecida ou autor?
É um provérbio popular de origem incerta, partilhado oralmente e em textos ao longo do tempo; não há um autor único documentado.
É aplicável na gestão moderna de finanças?
Sim — o princípio é usado em avaliação de custos, manutenção preventiva e compras responsáveis: gastar mais para evitar custos maiores mais tarde é frequentemente sensato.

Usa-se para criticar decisões em que se poupa num pormenor e se provoca um custo maior depois.
Tom frequentemente moralizador ou crítico; adequado em discussões sobre finanças pessoais, manutenção e compras.
Registo informal e proverbial — evita‑lo em contextos demasiado formais sem explicação.
Não implica que toda a poupança de valor reduzido seja má; refere‑se a situações em que a poupança causa consequências negativas evitáveis.

O proprietário tentou economizar nos materiais e depois teve de reparar a canalização inteira; por causa de um vintém, se gastam cem.
Compraram móveis muito baratos e, um ano depois, tiveram de os substituir; o barato saiu caro — por causa de um vintém, se gastam cem.

A frugalidade consciente evita desperdícios — poupar no que não compromete a qualidade pode ser sensato.
Investir mais inicialmente (qualidade) pode reduzir custos futuros; nem toda economia pequena resulta em prejuízo.
Decisões devem basear‑se em análise custo‑benefício, não apenas na aparência imediata do preço.