Quando a sorte é adversa, nada vale ao infeliz.

Expressa que, quando a má sorte se instala, nem o esforço nem as circunstâncias favoráveis parecem conseguir ajudar a pessoa que já é infeliz.

Versão neutra

Quando a sorte está contra alguém, pouco ou nada ajuda a pessoa infeliz.

O que significa este provérbio?
Significa que, em períodos de má sorte, o esforço ou as possibilidades favoráveis parecem ser insuficientes para ajudar quem já sofre infortúnios.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar sequências de acontecimentos infelizes ou quando se quer expressar que o azar tem sido determinante numa situação, sempre com cuidado para não atribuir tudo ao destino.
Este provérbio é fatalista?
Sim, tem um tom fatalista. Pode ser usado para desabafar ou consolar, mas não deve substituir análise das causas práticas de um problema.
Há alternativas que enfatizem a ação em vez da sorte?
Sim — provérbios como 'Deus ajuda quem cedo madruga' ou 'Quem não arrisca não petisca' valorizam o esforço e a iniciativa.

Usa‑se para comentar situações de repetidos infortúnios, onde o azar parece sobrepor‑se a qualquer ação.
Tem um tom fatalista; costuma aparecer em contextos de consolação, lamento ou comentário sobre destino e azar.
Registo: popular e formalmente aceitável; pode soar antiquado em contextos muito modernos.
Não deve ser usado para minimizar responsabilidades pessoais — refere‑se sobretudo a coincidências de azar.

Depois de perder o emprego, o carro avariar e ficar doente, a família dizia: 'Quando a sorte é adversa, nada vale ao infeliz.'
No futebol, apesar de terem jogado bem, sofreram dois golos de azar e o treinador comentou: 'Quando a sorte está assim, nem as melhores tácticas resultam.'
Ao ver as sucessivas portas fecharem‑se num negócio, Ana murmurou a frase para expressar que parecia tudo correr mal apesar do esforço.