Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.

Quando é de morte o mal, não há médico para cu ... Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.

Expressa que, quando um mal é mortal ou irreversível, não há medicina nem remédio capazes de o evitar ou curar — aceitação do inevitável.

Versão neutra

Quando o mal é mortal, nenhum médico pode curá‑lo.

Faqs

  • Qual é a ideia central deste provérbio?
    Que certas situações são irreversíveis ou tão graves que não há remédio nem intervenção capazes de as resolver; manifesta resignação face ao inevitável.
  • Posso usar este provérbio em contextos médicos?
    Com cuidado: em discussões sobre doença terminal pode ser apropriado, mas risque‑se de o usar de forma insensível junto de pessoas afetadas; é mais frequente em sentido metafórico.
  • Este provérbio promove fatalismo?
    Tem uma carga fatalista — descreve o inevitável — mas também pode funcionar como aviso implícito sobre a importância da prevenção e da ação atempada.
  • Qual é a origem deste provérbio?
    Trata‑se de um provérbio de tradição oral na língua portuguesa; não há autoria moderna conhecida nem data precisa de origem.

Notas de uso

  • Usa‑se tanto de forma literal (doença terminal) como metafórica (danos irreparáveis, decisões definitivas).
  • Registo: tradicional e coloquial; pode surgir em textos literários, conversas e reflexões morais.
  • Implica uma atitude de aceitação/resignação perante o que é irreversível, por contraste com provérbios que promovem prevenção.
  • Cuidado ao usar em contextos sensíveis (familiares de doentes terminales): pode soar frio ou fatalista.
  • Hoje costuma servir para sublinhar a importância da prevenção: se já é 'de morte', é tarde para agir.

Exemplos

  • Quando o incêndio atingiu o coração da fábrica, nada havia a fazer — quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
  • Disse‑lhe que deveria ter verificado os travões antes da viagem; agora já é tarde: quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
  • Numa leitura literal: perante uma doença incurável e avançada, os familiares repetiam que 'quando é de morte o mal, não há médico para curar tal' e concentram‑se no conforto.

Variações Sinónimos

  • Quando o mal é de morte, não há remédio que o cure.
  • Se é mortal o mal, não há médico que o cure.
  • Não há remédio para o que é de morte.
  • A morte não tem cura.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar — enfatiza a prevenção antes que o mal se torne irreversível.
  • Águas passadas não movem moinhos — aceita o que já é irreparável.
  • O que não tem remédio, remediado está — resignação diante do inevitável.

Contrapontos

  • Enquanto há vida há esperança — enfatiza a possibilidade de intervenção e tratamento.
  • Nunca te renders — encoraja a tentativa de soluções mesmo em situações adversas.

Equivalentes

  • espanhol
    Cuando es de muerte el mal, no hay médico que lo cure.
  • inglês
    When the harm is mortal, no doctor can cure it.
  • francês
    Quand le mal est mortel, aucun médecin ne peut le guérir.
  • italiano
    Quando il male è mortale, nessun medico può curarlo.

Provérbios