Quem é bom, não se mistura.
Sugere que pessoas de bom caráter evitam associar‑se a más companhias para não comprometerem a sua reputação ou conduta.
Versão neutra
Pessoas de bom caráter evitam associar‑se a más companhias.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que pessoas de bom carácter evitam más companhias para não comprometer a sua conduta ou reputação. - É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser percebido como julgamento ou moralismo; convém usar com precaução e explicar o motivo ao invés de rotular. - Quando é adequado usar este provérbio?
Em advertências sobre influências negativas, educação conservadora ou conselhos pessoais; evitar em contextos que exijam inclusão e compreensão. - Há alternativas mais neutras?
Sim — usar fórmulas como «é importante escolher bem as companhias» ou «procura relações que te façam crescer» evita tom moralizador.
Notas de uso
- Usado frequentemente como advertência contra más companhias ou comportamentos que possam manchar a reputação.
- Registo: pode variar do coloquial ao conservador; é comum em contextos familiares e geracionais.
- Pode soar moralizador ou exclusivista; atenção ao tom em contextos profissionais ou sensíveis.
- Interpretação variável: pode significar prudência na escolha de amizades ou intolerância social, dependendo do contexto.
Exemplos
- Quando os colegas começaram a faltar ao trabalho e a mentir, ele afastou‑se — quem é bom, não se mistura.
- A avó repetia‑lhe que quem é bom, não se mistura; por isso evitava participar em rodas onde se caluniava os outros.
- Num conselho escolar, um professor disse: devemos ensinar os alunos a escolher bem as amizades, porque quem é bom não se mistura com atitudes desrespeitosas.
Variações Sinónimos
- Diz‑me com quem andas e dir‑te‑ei quem és.
- Quem anda com más companhias acaba mal.
- Andar com porcos é apanhar farelo (variação metafórica).
Relacionados
- Diz‑me com quem andas e dir‑te‑ei quem és.
- Quem com ferro fere, com ferro será ferido (sobre consequências das companhias/atos).
- Mais vale só do que mal acompanhado.
Contrapontos
- A expressão pode justificar exclusão social e estigmatização de pessoas em situações vulneráveis.
- Assume que o contacto com outras pessoas só tem efeito negativo; em muitas circunstâncias a inclusão e a convivência promovem mudança positiva.
- Pode encobrir preconceitos: nem sempre a associação com alguém de comportamento problemático implica conivência.
- No plano profissional, evitar a mistura não é sempre possível nem aconselhável; competência e diálogo podem ser preferíveis à exclusão.
Equivalentes
- espanhol
Dime con quién andas y te diré quién eres. - inglês
Tell me who your friends are and I'll tell you who you are. - francês
Dis‑moi qui tu fréquentes, je te dirai qui tu es. - alemão
Zeig mir deine Freunde, und ich sage dir, wer du bist.