Quem fia de vilão, é parvo de antemão

Quem fia de vilão, é parvo de antemão.
 ... Quem fia de vilão, é parvo de antemão.

Avisa que confiar em alguém de má reputação ou desonesto é atitude tola e previsivelmente perigosa.

Versão neutra

Quem confia num indivíduo desonesto é tolo desde o início.

Faqs

  • O que quer dizer 'fia' neste provérbio?
    'Fia' é forma do verbo 'fiar' no sentido de confiar ou dar crédito. Aqui significa confiar, depender ou acreditar numa pessoa.
  • É ofensivo chamar alguém de 'vilão'?
    No uso corrente do provérbio, 'vilão' refere-se a alguém desonesto ou de má reputação. É um termo forte e pode ser ofensivo se aplicado diretamente a alguém sem contexto ou prova.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer advertir contra confiar sem reservas em pessoas conhecidas por atos desonestos ou de péssima reputação, especialmente em assuntos financeiros ou de responsabilidade.

Notas de uso

  • Uso: conselho prudencial; advertência contra credulidade e confiança em pessoas de má fama.
  • Registo: popular e coloquial; a palavra 'vilão' aqui refere-se a pessoa desonesta ou de má reputação, não ao sentido literário medieval apenas.
  • Contextos comuns: familiares, empresariais e sociais — quando alguém considera dar crédito, confiança ou responsabilidade a uma pessoa pouco confiável.
  • Tom: admonitório; pode ser percebido como duro se aplicado a alguém que procura reabilitação ou mudança de comportamento.

Exemplos

  • O chefe queria pôr o antigo acusado a gerir as finanças da equipa; o colega comentou: «Quem fia de vilão, é parvo de antemão», e pediu garantias antes da decisão.
  • Depois de o fornecedor ter enganado vários clientes, fomos avisados por uma vizinha: «Quem fia de vilão, é parvo de antemão» — por isso pedimos referências e um contrato escrito.

Variações Sinónimos

  • Quem confia no desonesto é parvo.
  • Não confies em quem tem má fama.
  • Quem dá crédito a vilão, engana-se por certo.

Relacionados

  • Conselho prudencial contra confiar em reputações duvidosas.
  • Discussões sobre reputação versus possibilidade de mudança.
  • Princípios de gestão de risco social e financeiro: verificação antes de confiar.

Contrapontos

  • Generalizar a partir da má reputação pode impedir oportunidades de reabilitação e mudança pessoal.
  • Nem toda a pessoa com passado problemático continuará a agir mal; confiança pode ser reconquistada com provas concretas.
  • Usar o provérbio de forma imediata pode ser injusto se não houver avaliação factual do comportamento atual.

Equivalentes

  • inglês
    He who trusts a knave is a fool beforehand.
  • espanhol
    Quien confía en un villano, es tonto de antemano.
  • francês
    Qui fait confiance à un scélérat est sot d'avance.