Quem muito compra aos outros, é ruim para si.

Alertar que quem frequentemente paga, dá ou acode outros em excesso acaba por prejudicar-se financeiramente ou em termos pessoais.

Versão neutra

Quem habitualmente paga ou dá demais aos outros acaba por prejudicar a sua própria situação.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que a generosidade ou a prática de pagar/despender constantemente pelos outros pode acabar por prejudicar quem o faz, se não houver equilíbrio.
É um apelo à mesquinhez?
Não necessariamente. É antes um alerta para pôr limites e proteger a própria estabilidade financeira e emocional.
Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao aconselhar alguém sobre finanças pessoais, relações em que há exploração de boa vontade, ou quando é preciso estabelecer limites.
Que conselhos práticos derivam deste provérbio?
Definir um orçamento para ajudas e presentes, aprender a dizer não, pedir reciprocidade ou acordos claros ao emprestar dinheiro e avaliar se a ajuda é sustentável.

Usa‑se para aconselhar prudência nas despesas e na generosidade, sobretudo quando esta é repetida e não é recíproca.
Pode aplicar‑se a situações de pagar contas de grupo, fazer ofertas constantes ou emprestar dinheiro sem limites.
Não necessariamente condena a generosidade; destaca o risco de se tornar insustentável ou de facilitar exploração.

O Pedro já foi avisado: se ele continua a pagar as saídas de todo o grupo, vai ficar sem poupanças — quem muito compra aos outros, é ruim para si.
Quando a irmã lhe pede dinheiro sempre que precisa, ela respondeu que agora tem de poupar; não pode continuar a gastar a conta dos outros porque, mais cedo ou mais tarde, quem muito dá acaba prejudicado.

A generosidade pode ser uma virtude; ajudar os outros também cria laços sociais e satisfação pessoal.
Existem provérbios que valorizam o dar, como 'Mais vale dar do que receber' — o equilíbrio é a chave.