Quem pede coisa demasiada, não merece obter nada

Adverte que quem exige ou pede em excesso corre o risco de ser recusado; a ambição ou exigência desmedida pode impedir que se receba algo.

Versão neutra

Quem pede em excesso corre o risco de não obter nada.

O que significa este provérbio em termos práticos?
Significa que exigir em demasia ou ser ganancioso pode levar a que não se receba nada; promove a ideia de moderação nas exigências.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contextos de conselho, crítica a exigências excessivas ou em negociações onde as condições pedidas são manifestamente irrealistas.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser considerado severo ou moralizante se dirigido pessoalmente; melhor usar em contexto explicativo ou com cuidado, adaptando o tom.

Usado para censurar pedidos excessivos, comportamentos gananciosos ou exigências fora do razoável.
Frequentemente empregado em contextos morais e educativos para incentivar moderação e bom senso.
Registo popular e proverbial; pode soar severo se dirigido diretamente a alguém.
Aplica-se tanto a pedidos materiais (salário, favores) como a expectativas imoderadas em relações ou negociações.

O candidato começou por exigir um salário muito acima do previsto; no fim, a empresa preferiu contratar outro porque quem pede coisa demasiada não inspira confiança.
Quando as crianças pedem constantemente presentes caros, é útil lembrá-las que pedir demais pode fazer com que não recebam nada.
Na negociação, insistir em condições irreais pode fazer com que a outra parte feche a porta — é um exemplo clássico de que pedir em demasia prejudica o resultado.

Quem não pede, não tem — há situações em que é necessário pedir para ser atendido.
Às vezes pedir muito é sinal de ambição legítima ou de defesa dos próprios direitos.
Negociar e pedir melhores condições não é sempre negativo; a frase critica excessos, não toda solicitação.