Quem tem, é quem perde.

Avisa que possuir algo (bens, poder, informação) pode aumentar o risco de perda, responsabilidade ou de se tornar alvo de inveja e ataques.

Versão neutra

Quem tem arrisca perder.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que a posse pode trazer responsabilidades, exposição e risco — por isso, quem tem algo pode estar mais sujeito a perdas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para os perigos da posse excessiva, da concentração de poder ou das consequências indesejadas de ter bens valiosos.
É um provérbio negativo?
Tem tom cautelar ou cínico, mas não é necessariamente pessimista: expressa uma perspectiva sobre risco e proporcionalidade.

Tom geralmente advertivo ou cínico; usado para pôr em causa as vantagens da posse.
Aplicável a bens materiais, cargos, segredos, ou qualquer situação em que ter algo implica exposição a risco.
Registo informal; pode aparecer em conversas familiares, jornalísticas ou em provérbios regionais.

Depois de receber a herança, começou a surgir litígio entre familiares — ela lembrava-se de que, muitas vezes, quem tem, é quem perde.
Ao concentrar demasiado poder na direcção, a empresa ficou mais vulnerável à contestação: quem tem, é quem perde.

Ter bens ou poder pode também proporcionar segurança e estabilidade; nem sempre quem tem perde.
Boa gestão e precauções reduzem o risco de perda — ter não implica automaticamente perder.
Em contexto moderno, investimentos bem diversificados protegem contra perdas: a posse pode ser vantajosa.