Saúde come quem não tem a boca grande

Saúde come quem não tem a boca grande.

A saúde favorece os que falam pouco ou não se mostram excessivos — silêncio e moderação preservam o bem‑estar.

Versão neutra

A saúde favorece quem fala pouco e pratica a moderação.

Significa que quem fala pouco não fica doente?
Não literalmente. É um ditado popular que associa discrição e moderação a menos conflitos e menos stress, o que pode favorecer o bem‑estar. Não substitui aconselhamento médico.
Quando posso usar este provérbio?
Em conversas informais para aconselhar prudência, discrição ou moderação — por exemplo, quando alguém está a vangloriar‑se ou a anunciar planos que o expõem.
É apropriado usá‑lo num contexto profissional?
Com cuidado. Em ambiente profissional pode soar paternalista ou crítico. Melhor usá‑lo em tom de conselho privado do que como comentário público.

Usa‑se para recomendar prudência, discrição ou moderação, apresentando o silêncio como forma de evitar problemas e conservar a saúde física/mental.
Pode referir‑se tanto a não gabar‑se (evitar atrair inveja ou conflito) como a não expor‑se excessivamente (reduzir stress).
Registo informal; comum em contexto familiar ou conversas coloquiais. Não é um conselho médico literal.

Depois de saber que o vizinho ia ao estrangeiro com um carro novo, a avó comentou: «Saúde come quem não tem a boca grande», e aconselhou‑o a não espalhar a novidade.
Quando João começou a gabar‑se dos seus investimentos, a colega respondeu: «Lembra‑te: saúde come quem não tem a boca grande», sugerindo que seja mais discreto.

Falar pode ser saudável: partilhar problemas e emoções reduz o stress e melhora a saúde mental.
Expor conquistas de forma controlada pode trazer oportunidades; a discrição nem sempre é a melhor estratégia.