Se não há vento, rema

Incentiva a tomar iniciativa e agir por conta própria quando as circunstâncias não são favoráveis.

Versão neutra

Se não houver vento, rema.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para encorajar iniciativa e ação prática quando algo não progride por falta de apoio, recursos ou oportunidade. É adequado para motivar equipas ou indivíduos a procurar soluções ativas.
Significa que devo agir sempre, mesmo sem condições favoráveis?
Não necessariamente. O provérbio realça a importância de agir em vez de esperar passivamente, mas é prudente avaliar riscos, competência e contexto antes de avançar sem condições ideais.
Há contextos onde este conselho é impróprio?
Sim. Em situações de risco elevado, legais ou técnicas, aguardar por profissionais ou por condições seguras é mais apropriado do que «remar» por conta própria.

Usa‑se para motivar ação prática em vez de esperar por condições ideais.
Aplicável em contextos profissionais, pessoais e de projeto: quando falta apoio, recursos ou oportunidade.
Não é um apelo à precipitação — convém avaliar riscos antes de agir sem condições favoráveis.
Pode também transmitir autonomia e responsabilidade individual perante obstáculos.

A reunião foi cancelada por falta de patrocínio, mas a equipa decidiu avançar com um protótipo — se não há vento, rema.
Quando a bolsa estagnou, ele começou a diversificar o trabalho freelance: sem vento favorável, remou e criou as próprias oportunidades.
Num projecto de voluntariado sem financiamento externo, os coordenadores organizaram actividades com meios próprios: aplicaram o princípio 'se não há vento, rema'.

Em algumas situações (perigo, operações técnicas, decisões legais) esperar por especialistas ou por condições favoráveis é mais seguro do que «remar» por conta própria.
Agir sem planeamento pode desperdiçar recursos ou agravar problemas; avaliar custos, riscos e alternativas é essencial.
Em equipas, agir isoladamente pode conflitar com planos coordenados — melhor comunicar antes de tomar iniciativa unilateral.