Sombra de pau não mata cobra.
Uma ameaça apenas aparente ou sem ação concreta não causa dano; não te alarmes por sinais vazios.
Versão neutra
Uma mera ameaça sem ação não causa dano real.
Faqs
- O que significa 'Sombra de pau não mata cobra'?
Significa que uma ameaça aparente ou sem apoio real não causa dano; ou seja, só a aparência de perigo não equivale ao perigo em si. - Quando devo usar este provérbio?
Quando queres relativizar um receio baseado em boatos, ameaças verbais ou sinais que ainda não se concretizaram, lembrando que não convém exagerar a reação. - É ofensivo dizer isto a alguém?
Geralmente não; é coloquial e usado para minimizar uma situação. No entanto, pode ser interpretado como desvalorização das preocupações alheias, por isso há que ter cuidado com o tom. - Tem uma origem conhecida?
Trata‑se de um provérbio popular de origem rural em língua portuguesa; não há autor nem data precisos registados.
Notas de uso
- Usa‑se para minimizar uma ameaça que parece ser só conversa ou aparência, não ação.
- Registo informal e coloquial; frequente em contextos rurais e familiares.
- Serve também para avisar contra alarmismos ou pânico desnecessário.
- Não é recomendável como justificação para ignorar riscos reais ou medidas preventivas.
Exemplos
- Quando começaram os boatos de despedimentos, muita gente entrou em pânico, mas no fim foi só conversa — sombra de pau não mata cobra.
- O vizinho ameaça sempre com processos, mas nunca passa disso; aqui aplica‑se bem o provérbio.
- Podemos desconfiar, mas não vamos reagir em exagero: ainda não há prova de que seja sério — sombra de pau não mata cobra.
Variações Sinónimos
- A sombra do pau não mata
- Sombra de pau não faz mal
- A sombra do pau não mata a cobra
Relacionados
- Cão que ladra não morde
- Muito barulho e poucas nueces
- Não há fumo sem fogo (contraste: usar quando se suspeita que algo exista de facto)
Contrapontos
- Nem todas as ameaças são vazias: algumas aparentes podem evoluir para ações concretas.
- Usar o provérbio não deve servir de pretexto para não tomar precauções sensatas.
- Minimizar sistematicamente os riscos pode levar a subestimar perigos reais ou sinais de alerta.
Equivalentes
- inglês
All bark and no bite / His bark is worse than his bite - espanhol
Perro que ladra no muerde / Mucho ruido y pocas nueces - francês
Beaucoup de bruit pour rien (parfois: il n'y a pas de quoi fouetter un chat)