Tanto é mau jogo o de mais como o de menos

Tanto é mau jogo o de mais como o de menos.

Adverte que tanto o excesso como a falta são prejudiciais; valoriza o equilíbrio e a moderação.

Versão neutra

O excesso e a falta são igualmente prejudiciais; melhor é encontrar um equilíbrio adequado.

O que significa este provérbio?
Significa que tanto o excesso como a falta são prejudiciais e que o equilíbrio costuma ser a opção mais sensata.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer aconselhar moderação em hábitos, decisões financeiras, gestão de equipa ou políticas, e lembrar que extremos costumam causar problemas.
Tem origem conhecida?
Não existe registo de um autor ou data precisos; trata-se de um ditado popular transmitido oralmente na língua portuguesa.
Há exceções ao que diz o provérbio?
Sim. Em situações de emergência ou para corrigir injustiças profundas, mais ação ou mais recursos podem ser necessários, mesmo que sejam 'excessivos' em circunstâncias normais.

Usa-se para aconselhar equilíbrio em comportamentos, decisões e políticas.
Registo: popular e proverbial; tom aconselhador e neutro.
Aplicável em contextos pessoais (hábitos, finanças, saúde) e profissionais (gestão, liderança).
Não é uma regra absoluta: admite exceções em situações de emergência ou necessidade excepcional.

Na alimentação, tanto comer em demasia como privar-se em excesso afecta a saúde — tanto é mau jogo o de mais como o de menos.
Ao gerir a equipa, uma supervisão excessiva sufoca a iniciativa; por outro lado, ausência total de orientação também prejudica o trabalho.
No orçamento doméstico, gastar demais pode endividar a família, mas poupar em demasia pode reduzir qualidade de vida — é preciso equilíbrio.

Em situações de crise, agir com excesso de precaução ou de recursos pode ser preferível ao risco de faltar.
Algumas políticas sociais defendem 'mais' como medida corretiva para desigualdades que o 'meio termo' não resolve.